Mundo das Consequências
Pequenos atos, grandes consequências
Minha vida, minha responsabilidade.
Minhas atitudes, Minha responsabilidade.
Meu destino, minha responsabilidade.
Meu sucesso ou fracasso só depende de mim.
Cada um colhe o que planta, nada funciona diferente disso essa é a lei.
Efeito Borboleta:
Poluição da Água.
Algo tão leve e sutil como um simples bater de asas de uma borboleta no Brasil pode desencadear um tufão no outro lado do mundo.
É o “efeito borboleta”, que se refere a uma dependência sensível às condições iniciais dentro da teoria do caos.
Foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz, para uso na previsão do tempo, mas com os anos tornou-se uma metáfora usada na ciência e fora dela. Pequenas causas podem produzir grandes efeitos.
Segundo a “Teoria do Caos”, um evento determinado pode ter consequências imprevisíveis no que se refere a fenômenos naturais, como um tsunami, por exemplo.
Assim, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e talvez provocar um tufão do outro lado do mundo.
Quando pensamos em causas e consequências sabemos que todas as nossas decisões e ações possuem consequências sejam elas boas ou ruins, o difícil é pensar até que ponto podem chegar.
Quando falamos em poluição, logo pensamos no esgoto que é jogado de forma errada, no pó de minério que sai das grandes empresas, nas chaminés que jogam diversos produtos químicos no ar.
Quase nunca pensamos na poluição que nós mesmos fazemos.
Quantas vezes você já jogou lixo no chão ou viu alguém jogar?
E não adianta pensar que foi só um papel de bala, um copinho plástico, uma garrafa pet ou outro produto pequeno, é tudo poluição e causa prejuízos enormes ao meio ambiente.
Pode parecer que sua atitude, se analisado isoladamente, não tenha tanta consequência, mas se analisarmos a sociedade como um todo, se cada um jogar um papel no chão, quantos papéis terão espalhados ao fim do dia?
A preguiça, por incrível que pareça, está em levar de volta os materiais descartáveis após o consumo dos produtos. Seja um cidadão responsável, jogando o lixo no lixo!
Um dos maiores problemas do lixo é que grande parte das pessoas pensa que basta jogar o lixo na lata e o problema da sujeira vai estar resolvido. Nada disso. O problema só começa aí.
Você já se perguntou? O que fazer com o óleo das frituras que é jogado na pia.
Você já se perguntou? O que acontece com a espuma do detergente que vai para o ralo depois que você lava a louça?
Você já se perguntou? Para onde vai os produtos de higiene? Como shampoo, condicionador, hidratante, perfume, sabonete, protetor solar, produtos de limpeza, maquiagem , óleo facial , entre outros.sabão, detergente e outros usados nas residências e indústrias atingem os sistemas de esgoto e, sem o devido tratamento, acabam indo parar em rios e lagos.
Quantas vezes você consumo de carne por semana? (o esterco, a fermentação gástrica e intestinal dos ruminantes e o desmatamento para criar pastos são extremamente impactantes).
E não adianta pensar que foi só um papel de bala, uma guimba de cigarro, uma garrafa pet ou outro produto pequeno, é tudo poluição e causa prejuízos enormes ao meio ambiente.
Poluição das águas
A poluição das águas, sobretudo dos cursos fluviais, ocorre de várias formas. Uma delas é a excessiva poluição e má destinação do lixo no espaço físico da própria cidade, que necessariamente integra uma bacia hidrográfica em específico. Assim, em tempos de chuva, todo o lixo acumulado nas ruas e calçadas é escoado em direção ao curso de algum rio, que se torna inutilizável.
Além disso, a falta de estrutura ou o planejamento incorreto no destino de resíduos sólidos também intensificam o problema. As redes de esgoto, muitas vezes, não contam com estações de destino e tratamento da água, depositando todo o material em grandes rios e até nos mares, no caso das cidades litorâneas. Isso, além de comprometer a disponibilidade de água potável, prejudica a preservação de espécies animais e dos ecossistemas.
Destaca-se, também, nesse contexto, o descarte direto de lixo de maneira irregular no leito dos cursos d’água, o que perpassa por uma má consciência individual e coletiva da população e também por uma política frágil de fiscalização e preservação dos recursos naturais em muitos municípios.
Os custos para a despoluição completa desses rios tornam-se impraticáveis para a maior parte das administrações públicas, o que torna o problema ainda mais grave no espaço geográfico urbano.
O descarte ilegal de lixo em cursos d’água nos centros urbanos é uma prática bastante comum
A devolução dos mares
As conseqüências da destruição oceânica
De Alan B. Sielen
De todas as ameaças que pairam sobre o planeta hoje, uma das mais alarmantes é a aparentemente inexorável descida dos oceanos do mundo em perdição ecológica. Nas últimas décadas, as atividades humanas alteraram tanto a química básica dos mares que agora estão experimentando a evolução ao contrário: um retorno às águas primitivas estéreis de centenas de milhões de anos atrás.
Um visitante dos oceanos na aurora dos tempos teria encontrado um mundo subaquático que estava quase sem vida. Por fim, há cerca de 3,5 bilhões de anos, organismos básicos começaram a emergir do limo primordial. Esta sopa microbiana de algas e bactérias precisava de pouco oxigênio para sobreviver. Vermes, águas-vivas e ervas tóxicas dominavam as profundezas. Com o tempo, esses organismos simples começaram a evoluir para formas de vida mais elevadas, resultando na diversidade extraordinariamente rica de peixes, corais, baleias e outras formas de vida marinha que hoje se associam aos oceanos.
No entanto, essa vida marinha está agora em perigo. Nos últimos 50 anos – um mero piscar no tempo geológico – a humanidade chegou perigosamente perto de reverter a abundância biológica quase milagrosa das profundezas. A poluição, a sobrepesca, a destruição de habitats e as mudanças climáticas estão esvaziando os oceanos e permitindo que as formas mais baixas de vida recuperem seu domínio.
O oceanógrafo Jeremy Jackson o chama de “a ascensão do lodo”: a transformação de ecossistemas oceânicos outrora complexos, com intrincadas redes alimentares com grandes animais, em sistemas simplistas dominados por micróbios, águas-vivas e doenças. Com efeito, os humanos estão eliminando os leões e tigres dos mares para dar espaço às baratas e ratos.
A perspectiva de desaparecimento de baleias, ursos polares, atum-rabilho, tartarugas marinhas e costas selvagens deve ser preocupante o suficiente por conta própria. Mas o rompimento de ecossistemas inteiros ameaça nossa sobrevivência, já que é o funcionamento saudável desses diversos sistemas que sustentam a vida na Terra.
A destruição neste nível custará caro aos seres humanos em termos de alimentos, empregos, saúde e qualidade de vida.
Quem polui, fez isso. é apenas uma rede que não serve mais.
Por nossa omissão (como ‘nossa’ entenda-se do poder público e da sociedade que não exigiu, ou exigiu pouco), que nada fez também é tem culpa.
Quem polui, fez isso. é apenas um saquinho de lixo, que não serve mais.
Quem polui, fez isso. é apenas uma rede que não serve mais.
Quem polui, fez isso. é apenas uma tampinha de caneta.
Quem polui, fez isso. é apenas um canudinho.
Quem polui, fez isso. é apenas uma tampinha.
Então você pode simplesmente se culpar se você fizer isso. Ele se emaranhou em uma rede que acabou de ser perdido ou abandonado e não poderia sair. A maioria acaba nadando ou perdendo barbatanas e nadadeira. É apenas mais uma sacola, mais um sorvete, um copo de plástico, uma lata, uma fralda, uma garrafa, um envoltório, um papel … (e assim, com você, milhões de pessoas a mais)
Países que baniram o plástico são mais de quinze
Países que baniram o plástico já são quinze até agora. Falta o Brasil, como sempre atrasado
Mais uma novidade sobre os países que baniram o plástico: o mais novo membro do grupo é a Nova Zelândia. “Em 10 de agosto, a Nova Zelândia acrescentou sua voz àqueles que diziam “não” aos plásticos descartáveis.”
Países que baniram o plástico – Atualizado
“Em uma coletiva de imprensa, a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou a proibição das sacolas plásticas descartáveis que entrarão em vigor no próximo ano.
“Estamos tomando medidas significativas para reduzir a poluição do plástico, para que não passemos esse problema para as gerações futuras“, disse ela. Estima-se que a Nova Zelândia use 750 milhões de sacolas plásticas a cada ano.
A seguir a matéria original
Atualmente mais de 14 países baniram o plástico, entre eles Índia, Bélgica, Costa Rica, França, Grenada, Indonésia, Noruega, Santa Lúcia, Serra Leoa, e Nova Zelândia. Na América Latina o primeiro a se engajar foi o Chile, depois, Uruguai. A União Européia também marcou data para banir o plástico de uso único. O mais novo país/estado a adotar tais medidas é Taiwan. Pesquisamos mais sobre o Panamá e, conforme comentário de internauta, apesar do país estar listado em vários sites, não há nada de oficial a respeito do banimento de plástico. Pedimos desculpas por esta falta na apuração.
País africano dá exemplo, e bane o plástico há dez anos
Pesquisando para a última atualização, demos com esta notícia. Se a fonte não fosse séria, nem perderíamos tempo. Mas trata-se da excelente Deutche Welle. A nota é curta e grossa: “Ruanda proibiu a produção, venda, uso e importação de sacos plásticos desde 2008. E isso teve efeitos. Há 10 anos Ruanda proibiu a produção, venda, uso e importação de sacos e embalagens plásticas. Agora, o país é o mais limpo da África.”
O país que baniu as sacolas plásticas há 10 anos
Ruanda proibiu a produção, venda, uso e importação de sacos plásticos. E isso teve efeitos.
Mais dois: Quênia e Vanatu
O site globalcitizen.org/, assegura que não é só Ruanda, mas também o Quênia, na África, baniu o material: “A partir de agosto de 2017, qualquer pessoa no Quênia que tenha encontrado usando, produzindo ou vendendo uma sacola plástica pode pegar até quatro anos de cadeia, ou uma multa de US $ 38.000.” Outro que está na mesma lista é Vanuatu, nação insular do Pacífico: “Em 30 de julho de 2017, seu dia da independência, a nação do Pacífico de Vanuatu anunciou o início de uma retirada gradual de sacolas plásticas e garrafas.” Chegamos a 17 países. Mas continuamos a pesquisa até encontrarmos o site do …
Site worldatlas.com: 59 países teriam banido o plástico de uso único
A seguir a primeira parte da lista que, mais uma vez, inclui o Panamá. Nesta lista o que mais nos chamou a atenção foi a quantidade de países da África que teriam banido o material. São países extremamente pobres e alguns, como o Mali, sequer têm saída para o mar. Curioso ainda, é que a lista inclui a Nova Zelândia, mas não o Chile, que foi anterior. Pelo sim pelo não, sabemos que são bem mais de 15 ou 16 países. E isso, por si só, já é motivo para comemorarmos.aíses que baniram o plástico e o protagonismo do Chile na América Latina
Por nossa omissão (como ‘nossa’ entenda-se do poder público e da sociedade que não exigiu, ou exigiu pouco), perdemos o posto de Número Um em modernidade, arrojo e coragem. Entregamo-lo de bandeja para o Chile que, com isso, passa a ser referência neste tema no hemisfério Norte, o que facilita ao país acesso a fundos para empréstimos especiais para favorecer a criação de áreas marinhas protegidas, para pesquisas, etc.
Hoje não resta dúvida, o grande exemplo de conservação é dado pelo Chile desde a primeira gestão, de Michelle Bachelet (março 2006), até a gestão atual de Sebastián Piñera. Piñera sabe aproveitar os bons momentos para aumentar seu capital político.
Assista ao vídeo dos chilenos:
Sabão e detergente: conheça seus impactos ambientais
Todos os produtos de higiene afetam a natureza de alguma forma. Entenda quais são os impactos do sabão e detergente
Você já se perguntou o que acontece com a espuma do detergente que vai para o ralo depois que você lava a louça? Diariamente, produtos de higiene como sabão, detergente e outros usados nas residências e indústrias atingem os sistemas de esgoto e, sem o devido tratamento, acabam indo parar em rios e lagos. Lá, causam diversos impactos nos corpos hídricos e na vida aquática.
Você já parou para pensar com quantos produtos de composição química você tem contato diário ? Shampoo, Condicionador, hidratante, perfume, sabonete, protetor solar, produtos de limpeza, maquiagem , óleo facial , entre outros. Faz anos que você está em contato diário com diversas substancias químicas! O que você não sabe, é que nem sempre o que realmente contem na composição do produto está descrito no rotulo da frente !
Por exemplo, você sabia que aqueles shampoos do supermercado “sem sal’ na verdade contem sal? Não? Algumas marcas retiram um tipo de sal, porque diz que ele faz mal ao seu cabelo, e coloca outro tipo de sal na formulação com um nome que você não sabe identificar!
É difícil? Não, não é! Você só precisa ficar atenta a alguns componentes presentes em seus cosméticos.
Não existe nada mais relaxante do que fazer uma esfoliação no rosto após um dia de trabalho. Ela ajuda a remover as células mortas e impurezas da pele, deixando-a com um aspecto limpo e saudável.
Mas você sabia que alguns desses produtos podem ser muito perigosos para o meio ambiente? Sabia também que essas bolinhas coloridas que estão nesses produtos são conhecidas como microplásticos e contaminam as águas de mares, rios e lagos?. Hoje vamos te contar tudo sobre os Microbreads ( os plásticos em nossos cosméticos )
Primeiramente, é preciso entender qual é a constituição do sabão e do detergente. Ambos possuem substâncias denominadas tensoativas, ou seja, diminuem a tensão formada entre dois líquidos. Assim, elementos como a água e o óleo perdem a capacidade de se manterem separados. Não é à toa que costumamos usar esses produtos para limpeza em geral.
O detergente possui outros compostos para melhorar o seu poder de limpeza, como os agentes sequestrantes e quelantes, que também causam impactos ao meio ambiente. Para o produto ter atratividade e resistir longos períodos na prateleira do supermercado, também são adicionados conservantes, corantes e fragrâncias. Um dos agentes sequestrantes mais usados é o tripolifosfato de sódio.
Impactos do sabão e detergente
Em sistemas que dependem do oxigênio, como rios e lagos, os agentes tensoativos interferem nas taxas de aeração, pela redução da tensão superficial do meio, que faz com que as bolhas de ar permaneçam um menor tempo que o previsto em contato com meio. Além disso, a formação de espuma na superfície com o movimento das águas impede a entrada de luz nos corpos d’água, essencial para a fotossíntese dos organismos subaquáticos.
Todos os sabões são produzidos a partir de matérias-primas biodegradáveis, óleos e gorduras que passaram por um processo de saponificação. Portanto, os sabões possuem tensoativos biodegradáveis. Já os detergentes sintéticos podem ou não ter tensoativos biodegradáveis, pois eles são provindos do petróleo, matéria-prima não renovável. Experiências mostram que os detergentes de cadeia carbônica não-ramificada são biodegradáveis, ao passo que os de cadeia ramificada não são (clique aqui e entenda melhor o que são cadeias carbônicas).
Atualmente, todos devem conter tensoativos biodegradáveis, de acordo com as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Contudo, os detergentes não são constituídos apenas de tensoativos. Eles também contêm substâncias conhecidas como agentes sequestrantes, cuja função é melhorar o poder de limpeza em águas duras (que têm maior concentração de íons de cálcio e magnésio, o que dificulta a ação do sabão e do detergente). Um dos agentes sequestrantes mais usados é o tripolifosfato de sódio. Porém, sabe-se que o uso desses agentes causa eutrofização dos corpos hídricos, pois eles são nutrientes para as algas e, quando vão parar num lago, favorecem a proliferação delas. Esse crescimento de algas em demasia interfere no equilíbrio natural e diminui o oxigênio dissolvido na água, acarretando a problemas na vida aquática. Em virtude disso, aumentou-se a pressão para retirada dessa substância e a troca por outra menos impactante ao meio ambiente. Muitas indústrias já estão diminuindo e retirando esse componente de sua fórmula.
Uma dúvida muito frequente sobre a confecção de sabão é sobre o uso da soda cáustica (NaOH). Sabe-se que ela é uma base forte (pH 14), podendo causar irritações na pele quando está no seu estado puro. Porém, quando ela é empregada na fabricação de sabão ocorre uma reação química de saponificação. A soda cáustica reage com os óleos no processo e resulta em sabão mais glicerina. Desta forma, quando o sabão passa por um processo de cura, toda soda cáustica presente reage com os óleos, formando um produto de pH próximo ao neutro.
Um dos aspectos mais relevantes para a venda dos produtos são as fragrâncias e os corantes. Esses componentes são importantes para a aceitação do produto pelo público, mas nem todas as pessoas têm uma sensação agradável pelo uso dessas substâncias. Elas podem causar alergias respiratórias, de contato, irritações e ressecamento da pele (saiba mais sobre os riscos aqui e aqui).
No meio ambiente, essas substâncias podem aumentar a demanda bioquímica de oxigênio, requerendo um tratamento prévio antes de serem lançadas nos corpos hídricos. Dê sempre preferência a fragrâncias e corantes naturais, pois eles têm menos riscos de causarem alergias e causam menos impacto ao meio ambiente.
Qualquer produto de higiene causa algum tipo de impacto. O importante é sempre ponderar o uso e fazer escolhas certas. Usar métodos físicos de limpeza, como varrer e aspirar, são importantes para diminuição de uso de químicos.
Procure conhecer e testar os produtos de limpeza ecológicos que existem no mercado. Dê preferência aos que tenham selo de certificação. Isso significa que a empresa passou por uma auditoria sobre os processos e matérias-primas utilizadas
Postado por Equipe Auá em 06/07/2017
Os produtos de cuidados pessoais consumidos podem estar causando problemas de saúde e você nem sabe disso!
Quem são os microbeads ?
Microesferas de plástico (microbeads ou microplásticos) são partículas realmente pequenas de plástico geralmente menores do que dois milímetros.
Onde podemos encontrá-lo ?
Eles podem ser utilizados em cosméticos como esfoliantes, podem estar nos sabonetes de rosto e corpo e até em cremes dentais. (Aprenda aqui a ler o rótulo dos seus produtos!)
Qual é a função deles em nosso cosmético?
Os esfoliantes faciais ou corporais são um tipo de forma cosmética utilizados para remover as impurezas da superfície da pele, o material utilizado para esse processo são os microbeads que são micropartículas plásticas.
Quais são seus principais efeitos nocivos a nossa saúde?
Os microbeads são produtos não biodegradáveis e levam milhares de anos para serem degradados na natureza. São partículas minúsculas, pedaços de plástico do tamanho de grãos de sal que absorvem toxinas, tais como o óleo de motor e inseticidas, à medida que correm rio abaixo e em direção ao Oceano. Pelo fato de não serem removidas facilmente por estações de tratamento de esgoto devido ao seu minúsculo tamanho, escorrem para o mar e entram na cadeia alimentar. Essas esferas contendo toxinas absorvidas são consumidas por organismos marinhos como mariscos, caranguejos, peixes e, posteriormente, são consumidas por nós humanos.
Existe algum tipo de cosmético alternativo ou que seja ausente dos microbeads? Onde podemos encontrá-los?
Em substituição ao microbeads temos os esfoliantes naturais , que são produtos biodegradáveis e não agridem a natureza, assim como não são nocivos a saúde. Diversos cosméticos já dispõem de formulações com este tipo de alternativa , que podem ser desde sementes de plantas trituras, como o maracujá, linhaça, café, amêndoas moídas, como também açúcar, sal, farelo de arroz, amêndoas moídas, sementes de painço, farinha de aveia , assim como folhas desidratadas e trituradas que podem ser utilizados como esfoliantes alternativos.
Existe algo que a indústria não nos conta?
A maioria dos tratamentos de águas residuais não remove essas microesferas e são descarregados nos cursos de água. Como resultado, essas partículas são encontradas em baías, golfos e mares, bem como em rios.
Um único microbread pode ser até um milhão de vezes mais tóxico do que a água em torno dele.
Por : Elaine Andrade.
Farmacêutica e Bacharel em Química – UFRN