Plantação de Tabaco

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O Tabaco é uma planta cujo nome cientifico é Nicotina tabacum. Seu princípio ativo é chamado de Nicotina. Mas não é só isso, no tabaco encontramos um número muito grande de outras substâncias tóxicas, como por exemplo terebentina, formol, amônia, naftalina, entre outras.

 

Sua história se iniciou em rituais religiosos nas sociedades indígenas da América Central há mais de 3 mil anos.

Esta planta chegou no Brasil trazida pelas tribos tupi-guarani que migraram daquela região. Os portugueses levaram esse tabaco, para Europa, mas naquela época eles utilizam para efeito medicamentoso, mas não sabiam a dor de cabeça que está substância, causaria a toda humanidade.

Suas folhas eram comercializadas sob forma de rapé, cachimbos, tabaco para mascar e charutos. Por volta do início do século XX as industrias começaram a fabricam o cigarro, onde virou uma epidemia por todo o mundo, com a ajuda da publicidade e do marketing. A folha de tabaco se tornou tão importante, que foi incorporada ao brasão da Republica.

Muitas pessoas utilizavam o cigarro, porque achavam bonito e charmoso. Um tipo de autoafirmação naquela época. Mas não sabiam que isso virava um vício, onde consequentemente seu uso exagerado, causaria sérios danos a saúde, como ocorreu a partir da década de 1960, discutidos por médicos que apresentaram os relatos de pacientes, que fizeram uso desta erva.

O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes, especialmente problemas ligados ao coração e à circulação, cânceres de vários tipos e doenças respiratórias. “A fumaça do cigarro é absorvida por combustão, o que aumenta ainda mais os males da sua composição”, diz Valéria Cunha de Oliveira, técnica da divisão de tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Parece papo de ex-fumante, mas é a pura verdade: em cada tragada são inaladas 4 700 substâncias tóxicas. Entre elas, três são consideradas as piores.

A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro mais rápido que a temida cocaína, estando associada aos problemas cardíacos e vasculares (de circulação sanguínea). A segunda é o monóxido de carbono (CO), aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros. Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo. É por causa da ação do CO que alguns fumantes ficam com dores de cabeça após passar várias horas longe do cigarro. Nesse período de abstinência, o nível de oxigênio circulando pelo corpo volta ao normal e o organismo da pessoa, que não está mais acostumado a esse “excesso”, reclama por meio das dores de cabeça. A terceira substância tida como grande vilã é o alcatrão, que reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio.

Todo câncer relacionado ao fumo – como na boca, laringe ou estômago – tem alguma ligação com o alcatrão. A união desse poderoso trio de substâncias na composição do cigarro só poderia tornar o produto extremamente nocivo à saúde. Para se ter uma ideia, 90% dos casos de câncer de pulmão – a principal causa de morte por câncer entre os homens brasileiros – estão ligados ao fumo.

Muitos não sabem, que nesta erva contém várias substâncias que podem causar um dano irreversível a saúde como o câncer segundo os dados da secretaria nacional de políticas sobre drogas(SENAD), a queima do tabacolibera 4700 componentes já identificados até 2002. Abaixo algumas delas:

Acetona, alcatrão, amônia, arsênico, butano, cádmio, cianeto, monóxido de carbono, naftalina, nicotina, tolueno, dicloro-difenil-tricloroetano(DDT).

Propanona, mais conhecido como acetona, é um composto orgânico de fórmula química CH3(CO)CH3. É um líquido incolor e de odor característico. Evapora facilmente, é inflamável e solúvel em água.

A acetona é produzida principalmente por processos de desidrogenarão ou peroxidação do álcool isopropanol. Uma das formas de se obter a acetona é pela oxidação do álcool secundário 2-propanol (isopropanol), utilizando uma mistura de dicromato de potássio (K2Cr2O7) ou ácido sulfúrico concentrado (H2SO4).

Outro método consiste no aquecimento a 300 °C do acetato de cálcio :

Ca(C2H3O2)2 → C3H6O + CaCO3

É produzida em vários tipos de indústrias como de papel, plástico, farmacêutica, de limpeza, tinta e produtos similares, químicos de chiclete e madeira. Aproximadamente 80% da acetona é produzida como um co-produto do fenol.

usos

A acetona é usada principalmente como solvente e como intermediário na produção química. Os maiores usos são na produção de metacrilato de metila, ácido metacrílico e metacrilatos superiores, bisfenol A, metil-cetona-isobutil, remédios e aplicações farmacológicas e como um solvente para revestimentos e acetato de celulose. Também existem aplicações na indústria alimentícia como solvente de extração para gorduras e óleos, e como agente de precipitação de açúcar e amido de purificação.

A acetona é utilizada como solvente em esmaltestintas e vernizes; na extração de óleos e na fabricação de fármacos. Possui emprego na indústria de explosivos como gelatinizante da pólvora sem fumaça (nitrocelulose) e como produto inicial de sínteses químicas, em especial na indústria farmacêutica.

Efeitos fisiológicos

Pequenas quantidades de acetona são metabolicamente produzidas no corpo, principalmente da gordura. Nos humanos, engordar aumenta significativamente sua produção endógena (veja cetose). Acetona pode ser elevada em diabetes. Exposição a acetona exógena pode se tornar crônica devido a contaminação da acetona na água, alimentos (por exemplo leite), ou pelo ar (acetona é volátil). Inúmeros casos de envenenamento agudo têm sido descritos.

Genericamente falando, a acetona não é um composto muito tóxico; ela pode, entretanto, agredir a mucosa da boca e pode irritar e danificar a pele. Os tipos de acidentes mais comuns são os domésticos, por ingestão ou inalação da acetona, mas outros tipos também podem acontecer, como queimaduras por uso inadequado do produto e acidentes por intoxicação, que não são raros, podendo levar a inconsciência e morte dependendo da quantidade inalada.

Os efeitos a longo prazo da exposição a acetona são bem conhecidos de estudos de animais. Danos nos rinsfígado, e nervos, aumento de malformações congénitas, e redução da capacidade de reprodução dos machos (somente) ocorrem em animais expostos a longo prazo. Não se sabe se estes mesmos efeitos seriam exibidos em humanos.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Acetona

O alcatrão é uma mistura de substâncias betuminosas, espessa, escura e de forte odor, que se obtém da destilação de certas matérias orgânicas, principalmente de carvãoossos e de algumas madeiras resinosas. Destes tipos, o alcatrão de hulha é o produto mais conhecido e comercializado, geralmente por siderúrgicas.

À semelhança de um derivado do carvão do qual retirou o seu nome, o alcatrão é uma substância que se encontra presente no fumo do tabaco. O alcatrão é um resíduo negro e viscoso composto por centenas de substâncias químicas, algumas das quais são consideradas carcinogênicas ou classificadas como resíduos tóxicos. Entre as substâncias que se podem encontrar no alcatrão do tabaco, incluem-se hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, aminas aromáticas e compostos inorgânicos.

Numa primeira instância, o alcatrão provoca a obstrução dos pulmões e perturbações respiratórias e, assim, à semelhança de outros componentes do cigarro, é responsável pela sua toxicidade, provocando a dependência do tabaco e várias doenças associadas ao seu consumo, como por exemplo, câncer de pulmão e enfisema pulmonar. Em Portugal, a palavra alcatrão também é usada como sinónimo de asfalto.

Na clássica experiência em laboratório da origem da vida, por Stanley L. Miller e Harold C. Urey, foi produzido alcatrão como o produto mais abundante (85% da produção).

O amoníaco  ou amônia é um composto químico constituído por um átomo de nitrogênio (N) e por três átomos de hidrogênio (H). Estes átomos distribuem-se numa geometria molecular piramidal trigonal e a fórmula química do composto é NH3.

O amoníaco é uma substância produzida em grandes quantidades por sociedades químicas. Fica queimado quando a condensação do ar atinge valores entre 16 e 25% e é inflamável quando atinge a temperatura de 651°C. Estes dois valores mostram que o risco de inflamação da amônia é muito limitado. São estas características que fazem do amoníaco uma substância muito útil na área da refrigeração. A título de curiosidade pode também referir-se que o amoníaco está também presente nos sistemas de refrigeração e controle térmico nas estações espaciais.

Apesar das vantagens, o amoníaco apresenta também alguns riscos:

Ingestão: Perigoso. Os sintomas incluem náusea e vômitos, causando danos aos lábios, boca e esofago.

Inalação: Os vapores são extremamente irritantes e corrosivos.

Pele: Soluções concentradas podem produzir queimaduras severas e necroses.

Olhos: Pode causar danos permanentes, inclusive em quantidades pequenas.

Urina humana: A urina é normalmente estéril quando é expelida e tem apenas um vago odor. O cheiro desagradável de urina deteriorada deve-se à ação de bactérias que provocam libertação de amônia.

Para saber um pouco mais sobre essas substâncias, acesse o site abaixo onde poderão encontram todas as informações relacionadas a sua obtenção, seu uso e os efeitos causados no organismo.

“O cigarro brasileiro está turbinado. As indústrias Souza Cruz e Philip Morris, detentoras de mais de 90% do mercado brasileiro, adicionam amônia ao tabaco para que o fumo, ao ser queimado, e a fumaça, inalada, libere uma quantidade maior de nicotina no organismo do fumante. Mais nicotina = maior dependência do cigarro = mais prejuízos à saúde”.

Este trecho foi retirado do link abaixo;

 <http://vejaonline.abril.com.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=1268&textCode=82873&date=currentDate>.

Assistam este vídeo sobre o tabagismo.

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bbraga

Sobre bbraga

Atuo como professor de química, em colégios e cursinhos pré-vestibulares. Ministro aulas de Processos Químicos Industrial, Química Ambiental, Corrosão, Química Geral, Matemática e Física. Escolaridade; Pós Graduação, FUNESP. Licenciatura Plena em Química, UMC. Técnico em Química, Liceu Brás Cubas. Cursos Extracurriculares; Curso Rotativo de química, SENAI. Operador de Processo Químico, SENAI. Curso de Proteção Radiológica, SENAI. Busco ministrar aulas dinâmicas e interativas com a utilização de Experimentos, Tecnologias de informação e Comunicação estreitando cada vez mais a relação do aluno com o cotidiano.

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