Atividade 4 Poluição do Solo

Poluição do Solo Atividade 

Efeito Borboleta:

O Mundo das Consequências, Meus atos, Minha responsabilidade. 

Nossos pais somente têm a responsabilidade de nós educar. Se a usarmos ou não é nosso responsabilidade. Minha vida, minha responsabilidade. Meu destino, minha responsabilidade. Meu estudo minha responsabilidade. Meu sucesso ou fracasso só depende de mim.Cada um colhe o que planta, está é a lei. Nada funciona diferente disso. 

Procure adotar uma postura ativa e não passiva na aprendizagem, para que tenha um ótimo aproveitamento escolar. É isso que todos esperam de você: seu interesse, esforço, determinação e comprometimento.

Poluição do Solo.

Meus atos, Minha responsabilidade.

Algo tão leve e sutil como um simples bater de asas de uma borboleta no Brasil pode desencadear um tufão no outro lado do mundo. É o “efeito borboleta”, que se refere a uma dependência sensível às condições iniciais dentro da teoria do caos.A educação é o efeito borboleta transformadorFoi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz, para uso na previsão do tempo, mas com os anos tornou-se uma metáfora usada na ciência e fora dela.

Pequenas causas podem produzir grandes efeitos. Segundo a “Teoria do Caos”, um evento determinado pode ter consequências imprevisíveis no que se refere a fenômenos naturais, como um tsunami, por exemplo.

Assim, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e talvez provocar um tufão do outro lado do mundo.

Quando pensamos em causas e consequências sabemos que todas as nossas decisões e ações possuem consequências sejam elas boas ou ruins, o difícil é pensar até que ponto podem chegar.

Mas também pode ser pensada no sentido que, efetivamente, nossas ações locais podem ter efeitos globais.

Como diz a constituição, cabe ao poder publico e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo. É nos somos culpado pela poluição. Por nossa omissão (como ‘nossa’ entenda-se do poder público e da sociedade que não exigiu, ou exigiu pouco), quem nada fez também tem culpa.

Quando falamos em poluição, logo pensamos no lixo que vemos nas ruas, no esgoto que é jogado de forma errada nos rios, no pó de minério que sai das grandes empresas, nas chaminés que jogam diversos produtos químicos no ar.

Quase nunca pensamos na poluição que nós mesmos fazemos.

Quantas vezes você já jogou lixo no chão ou viu alguém jogar? 

E não adianta pensar que foi só um papel de bala, um copinho plástico, uma garrafa pet ou outro produto pequeno, é tudo poluição e causa prejuízos enormes ao meio ambiente.

Pode parecer que o seu ato, se analisado isoladamente, não tenha tanta consequência, mas se analisarmos a sociedade como um todo, se cada um jogar um papel no chão, quantos papéis terão espalhados ao fim do dia?

A preguiça, por incrível que pareça, está em levar de volta os materiais descartáveis após o consumo dos produtos e  jogar no lixo! Seja um cidadão responsável, jogue o lixo no lixo. 

Um dos maiores problemas do lixo é que grande parte das pessoas pensa que basta jogar o lixo na lixeira e o problema da sujeira foi resolvido. Nada disso. O problema só começa aí. 

Imagem relacionadaÉ assim que começa, é apenas um papel de bala, um copo plastico, um saquinho de salgado que não serve mais.

Um lugar limpo, não é o que mais se limpa, é o que menos se suja.

Quem polui, é responsável por isso. Era apenas um papel de bala, um copo plastico, um saquinho de salgado que não serve mais.

Lixo.jpgQuem polui, fez isso.é apenas uma embalagem, uma garrafa pet, um saquinho de salgado que não serve mais.

28100837616_5c1ca6ea78_oQuem polui, fez isso era um rio que antes tinha vida.

 POLUIÇÃO  LIXO

 A Química da Litosfera destina-se aos estudos sobre a camada solida mais externa da Terra que engloba todos os materiais encontrados na crosta como os minerais, matéria orgânica, e principalmente o solo que e a parte mais significativa.

O solo é a camada mais superficial da crosta terrestre. Uma das formas de poluição ambiental é a poluição do solo, isto é, a contaminação deste com substância que alteram sua estrutura, como agrotóxicos, lixo e solventes.

A solução para os problemas causados pela poluição estaria na reciclagem de materiais que agem como vilões para o solo, como plástico, vidro, entre outros. O uso de materiais biodegradáveis também ajuda na redução de danos ao solo.

HISTÓRIA DO LIXO         

No início dos tempos, os primeiros homens eram nômades. Moravam em cavernas, sobreviviam da caça e pesca, vestiam-se de peles e formavam uma população minoritária sobre a terra. Quando a comida começava a ficar escassa, eles se mudavam para outra região e os seus “lixos”, deixados sobre o meio ambiente, eram logo decompostos pela ação do tempo.

À medida em que foi evoluindo o homem passou a produzir peças para promover seu conforto: vasilhames de cerâmica, instrumentos para o plantio, roupas mais apropriadas. Começou também a desenvolver hábitos como construção de moradias, criação de animais, cultivo de alimentos, além de se fixar  de forma permanente em um local. A produção de lixo consequentemente foi aumentando, mas ainda não havia se constituído em um problema mundial.

Naturalmente, esse desenvolvimento foi se acentuando com o passar dos anos. A população humana foi aumentando e, com o advento da revolução industrial – que possibilitou um salto na produção em série de bens de consumo – a problemática da geração e descarte de lixo teve um grande impulso. Porém, esse fato não causou nenhuma preocupação maior: o que estava em alta era o desenvolvimento, o lucro e não suas conseqüências.

Os países desenvolvidos passaram a se preocupar com o meio ambiente no meio do século XX. A partir do relatório “limites da economia”, do clube de Roma. Onde declarava  que a economia tinha uma limitação muito clara que era os recursos naturais, (as águas, o solo, as florestas, o ar, os minérios, a atmosfera, os animais)  eles têm que ser preservados.

O lado triste dessa história é que no Brasil o lixo é um indicador curioso de desenvolvimento das cidades. Quanto mais sujeira, maior será a economia é sinal de que as pessoas estão consumindo mais. As cidades estão crescendo, desenvolvendo, progredindo, tem mais emprego, estão ficando mais ricas. Quanto mais poluição melhor!!

Com o avanço da tecnologia, materiais como plásticos, isopores, pilhas, baterias de celular e lâmpadas são presença cada vez mais constante na coleta. Há cinqüenta anos, os bebes utilizavam fraldas de pano, que não eram jogadas fora. Tomavam sopa feita em casa, bebiam leite e refrigerantes mantido em garrafas reutilizáveis iam nas feiras e mercados com sacolas de panos.

Hoje, os bebês usam fralda descartáveis, tomam sopa em potinhos que são jogados fora e bebem leite embalado em tetrapak, usam sacolas e copos de plásticos, embalagem descartáveis.

Um dos maiores problemas do lixo é que grande parte das pessoas pensa que basta jogar o lixo na lixeira o problema da sujeira vai estar resolvido. Nada disso. O problema só está começando. 

Um dos principais problemas ambientais do mundo contemporâneo é, sem dúvida, a grande quantidade de resíduos gerados pela população. Junto com isso, aparece um problema ainda maior, que é a falta de reaproveitamento desses produtos. A questão da geração e destinação final do lixo, não é tratada com a urgência necessária.

Para se ter ideia da gravidade desta situação, dados divulgados pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) apontam que a quantidade de lixo produzido no Brasil vem batendo recorde ano após ano. Em 2015, foram geradas 79,9 milhões de toneladas de lixo em todo o País, número 1,7% maior do que o gerado em 2014.

À primeira vista, considerando o tamanho do território e a quantidade de cidadãos brasileiros, pode parecer um número razoável, mas este é um dado bastante alarmante. Isso porque a quantidade de lixo produzido no Brasil cresce a uma taxa cinco vezes maior que o da população.

O solo no espaço das cidades também acaba sendo alvo da elevada poluição, que ocorre principalmente pelo errôneo manejo dos resíduos sólidos. Nos lixões e nos aterros sanitários, o acúmulo de lixo urbano gera um líquido poluente chamado de “chorume”, que infiltra e torna os solos improdutíveis. Além disso, quando atinge o lençol freático, essa forma poluição compromete também a disponibilidade de água, liberam gás metano que poluem a atmosfera.

Esse problema pode ser combatido com a extinção dos lixões

– algo oficialmente efetuado no Brasil em 2014, mas ainda muito presente na prática

– e difusão de políticas de redução, reciclagem ou reaproveitar os materiais descartáveis.

No Brasil, esses procedimentos estão contemplados pela Política Nacional de Resíduos sólidos, mas ainda se portam como grandes desafios a serem superados.

O acúmulo de resíduos em lixões e aterros sanitários compromete os solos urbanos
O acúmulo de resíduos em lixões e aterros sanitários compromete os solos urbanos

Na Idade média, a Peste Bubônica, conhecida como Peste Negra, dizimou metade da população europeia. Os roedores que ficavam nos porões dos navios de comércio encontraram um ambiente favorável, já que essas cidades possuíam condições precárias de higiene, com esgoto a céu aberto e o lixo acumulado nas ruas. Com a população descontrolada de ratos contaminados com a bactéria Pasteurella pestis, as pulgas destes transmitiam a bactéria para os seres humanos ao serem picados. E, dessa forma, um terço da população foi morta pela doença.Esse acontecimento marcou a história e até hoje é lembrado, sendo o lixo o maior vilão. Atualmente, a quantidade de lixo gerado pelos seres humanos é muito alta e com os poucos recursos, muitos são levados para os conhecidos “lixões”, a céu aberto, onde há proliferação de animais nocivos, como ratos, moscas e baratas. Além disso, em muitos lugares, é possível ver o lixo sendo jogado nos rios e acumulado nos solos.

 

 
Referências:
 
  • Impactos ambientais e socioeconômicos na Bacia do Rio Taquari – Pantanal / Sérgio Galdino, Luiz Marques Vieira, Luiz Alberto Pellegrin, editores técnicos. – Corumbá: Embrapa Pantanal, 2006. 356 p. ; il.
  • Informe Especial Mariana/MG 13/11/2015 12h do Ministério da Saúde e Secretaria de Vigilância em Saúde

DESMATAMENTO E QUEIMADAS

O desmatamento sempre foi um grande problema brasileiro. Em 1500 os portugueses devastaram grandes em áreas por causa do pau-brasil, uma árvore típica daqui que era muito valiosa na Europa.A Mata Atlântica e outras áreas estão sofrendo o desmatamento provocado pelo homem para serem usadas como pastagem para animais, além de plantações, entre outros motivos, até mesmo para contrabando.Imagem relacionada

Desmatamento da Mata Atlântica (Foto: Cultura Mix)

Com o desmatamento, vários processos naturais acabam surgindo, como a erosão, aterramento dos rios e lagoas, efeito estufa, redução das chuvas, além da diminuição da biodiversidade dos seres vivos que estão presentes no ecossistema a ser desmatado.As queimadas também são muito utilizadas para limpar terrenos a fim de serem usados como pastagem e pecuária. São causas de grandes impactos ambientais, já que aumentam efeito estufa e reduzem a fertilidade do solo. Além disso, a fauna também é prejudicada, acabando com o habitat de diversas espécies. Como no desmatamento, a queimada também deixa o solo sujeito à erosão contribuindo ainda mais para o assoreamento de lagos e rios.

O desmatamento ocasiona a supressão da vegetação nativa que provoca a perda de biodiversidade de flora e fauna, algumas vezes endêmicas de determinada região. Esta perda promove a destruição de habitat, e com isso impacta no desenvolvimento natural dos indivíduos. Além disto, o desmatamento também causa o afugentamento e/ou morte da fauna nativa, aumenta o efeito de borda das florestas interferindo no desenvolvimento e sobrevivência de muitas espécies que são características de mata fechada.
Expõe, ainda, o solo de tal maneira que gera processos erosivos, aumentando a incidência de raios solares sobre locais que antes eram sombreados. E, na maioria das vezes, esse impacto ainda é potencializado pela queimada do material desmatado o que provoca, consequentemente, a morte dos micro organismos do solo (fauna edáfica).
Estas ações precedem a formação de pastagem ou culturas extensivas, as chamadas monoculturas, que, inevitavelmente, contaminarão os corpos d’água interferindo na qualidade dos mesmos. Isto porque as culturas extensivas, normalmente, seguem o princípio da produção sem levar em consideração as consequências dos impactos negativos ao meio ambiente, fazendo uso de herbicidas, inseticidas, fungicidas e tantos outros “cidas” próprios das culturas de soja, arroz, milho, trigo, pastagens entre outras.

Rompimento de barragem da mineradora Samarco

Brasília (02/12/2015) – A catástrofe socioambiental provocada pelo rompimento de barragem da mineradora Samarco em Mariana (MG), no último dia 5/11, atingiu 663 km de rios e resultou na destruição de 1.469 hectares de vegetação, incluindo Áreas de Preservação Permanente (APP), aponta laudo técnico preliminar do Ibama. No distrito de Bento Rodrigues, 207 das 251 edificações (82%) foram soterradas.Os rejeitos de mineração formaram uma onda de lama que afetou diretamente 663 km no Rio Doce e seus afluentes, chegando ao oceano em 21/11, no município de Linhares, no Espírito Santo. A destruição de Áreas de Preservação Permanente ocorreu no trecho de 77 quilômetros de cursos d’água da barragem de Fundão até o Rio doImpacto ambiental Mariana  Carmo, em São Sebastião do Soberbo (MG). Os impactos no ambiente marinho ainda estão em curso e não foram avaliados neste relatório.O volume total da barragem era de 50 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração de ferro, e pelo menos 34 milhões de m³ foram lançados no meio ambiente. “É indiscutível que o rompimento da barragem de Fundão trouxe consequências ambientais e sociais graves e onerosas, em escala regional, devido a um desastre que atingiu 663,2 km de corpos d´água nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, além de impactos ao estuário do Rio Doce e à região costeira”, aponta o laudo. “O nível de impacto foi tão profundo e perverso, ao longo de diversos estratos ecológicos, que é impossível estimar um prazo de retorno da fauna ao local, visando o reequilíbrio das espécies na bacia.”Das mais de 80 espécies de peixes apontadas como nativas da bacia antes da tragédia, 11 são classificadas como ameaçadas de extinção e 12 são endêmicas do Rio Doce – ou seja, existiam apenas lá. “A mortalidade instantânea é apenas um dos impactos aos organismos aquáticos”, apontam os técnicos. “Muito mais do que os organismos em si, os processos ecológicos responsáveis por produzir e sustentar a riqueza e a diversidade do Rio Doce foram afetados.”

Após a análise de situações macro e micro, podemos analisar um fato ocorrido recentemente, que já vem sendo considerado o maior desastre ambiental do Brasil: trata-se do rompimento das barragens de rejeitos de mineração da SAMARCO no estado de Minas Gerais. As barragens, que foram projetadas para conter rejeitos secos, estavam há dois anos com o licenciamento ambiental vencido. Além disso, represavam rejeitos com muita umidade, o que ampliou a possibilidade de processo erosivo pela infiltração da água no terreno.Segundo analises, a lama está contaminada com ferro, alumínio e manganês, o que pode causar distúrbios neurológicos. O grande volume vazado de material provocou, de forma imediata, o assoreamento do Rio Doce e o extravasamento do material para suas margens. Isto afetou as matas ripárias comprometendo a vegetação nativa, toda a fauna local e áreas de produção agropecuária próximas, tornando-as improdutivas e impossibilitando a garantia da segurança alimentar de muitas famílias de agricultores.

Ademais, a lama provocou a modificação significativa da qualidade da água do Rio Doce pelo aumento da turbidez da água, alterando a entrada dos raios solares e, consequentemente, a oxigenação da água. Também são decorrência da lama: a morte e a fermentação das plantas aquáticas, que com o excesso dos metais se tornam tóxicos e provocam o envenenamento os indivíduos aquáticos. Este envenenamento é evidenciado através do aparecimento da grande quantidade de peixes nas margens do rio. Este fato, por sua vez, tem impacto social no que tange comunidades ribeirinhas e indígenas, uma vez que, estas têm na pesca sua base alimentar e a geração de renda das suas famílias.

E a lista de impactos causados pela lama continua: o cerceamento do direito ao abastecimento de água para a população de todas as cidades que faziam uso das águas do Rio Doce para consumo, centenas de famílias desabrigadas ou desalojadas, perdas de vidas e pessoas ainda desaparecidas. A lama também afetou a vida das pessoas e a saúde pública, houve grandes perdas nos acervos de arte sacra, imagens e construções centenárias tombadas pelo patrimônio histórico.


Conforme avançava em direção à foz do rio, chegando ao litoral capixaba, a lama alterou a qualidade da água do mar e do sedimento aos manguezais, considerados berçários de uma grande diversidade de animais marinhos. A presença da lama nos sedimentos dos manguezais possivelmente levará os indivíduos à morte ou provocará consequências ainda não mensuradas. A lama que entrou em contato com a água do mar pode influenciar bancos de corais, algas marinhas base da cadeia alimentar, como produtores, gerando um efeito em cadeia. Este efeito prejudica virtualmente todos os organismos aquáticos desde fitoplânctons e zooplânctons até mamíferos e aves que estão no topo de muitas das cadeias alimentares oceânicas.

A depender das correntes marinhas, essa lama ainda tem potencial de chegar até as Ilhas de Trindade e Martin Vaz na costa do Espírito Santo e ao Arquípelago de Abrolhos na costa da Bahia. Este evento afetaria as faunas insulares, que possuem características únicas com ocorrência de muitas espécies endêmicas, além de comprometer suas comunidades pesqueiras e o setor turístico do litoral capixaba.

Rompimento de barragem em Brumadinho (MG)

Tragédia deixou mais de 300 vítimas, destruiu patrimônios históricos e causou grandes impactos ao meio ambiente.

O Brasil inteiro voltou as atenções, no dia 25 de janeiro, para o município de Brumadinho (MG), região metropolitana de Belo Horizonte. Era início da tarde quando os meios de comunicação do país começaram a divulgar informações que uma barragem havia se rompido.Três anos após o acidente em Mariana, a história vinha a se repetir, mas, desta vez, com uma proporção de vítimas ainda maior. A barragem de rejeitos de minérios de ferro da mina do Córrego do Feijão, também da mineradora Vale, se rompeu e liberou uma montanha de lama, atingindo o refeitório e prédio da mineradora, pousada, casas, vegetação e rios, deixando mais de 300 vítimas entre mortos e desparecidos.A estrutura que comportava a mina tinha cerca de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos e, de acordo com a Vale, o rompimento ocorreu na Barragem 1, construída em 1976, e que estava desativada há cerca de três anos, ou seja, a barragem não recebia mais rejeitos de mineração mas ainda armazenava os antigos resíduos.Com o rompimento, a lama conseguiu atingir o Rio Paraopeba, que fica a mais de 5 quilômetros do local da barragem. O rio é um dos principais afluentes do São Francisco e faz parte do abastecimento de água da região metropolitana de Belo Horizonte, com isso, a capitação de água no local foi suspendida.

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Frente a esses três fatos que começam em proporções diferentes, mas que podem ter consequências tão desastrosas, a proposta de “agir localmente e pensar globalmente”, uma das bandeiras da Agenda 21, está baseada não somente no efeito que boas práticas ambientais podem gerar e ser replicadas. Mas também pode ser pensada [e deve] no sentido que, efetivamente, nossas ações locais podem ter efeitos globais.

O  Brasil  não alcançou a universalização do saneamento, como também vivencia esta situação precária e tudo isto em decorrência da falta de vontade política, má gestão e da sociedade, que não exercer sua cidadania exigindo e acompanhando os investimentos em saneamento básico.

COMPETÊNCIA
Consultar, analisar e interpretar textos e comunicações de ciência e tecnologia veiculados por diferentes meios para sistematizar eventos, fenômenos, experimentos, questões, entrevistas, visitas, correspondências.

HABILIDADES

H48. Reconhecer estratégias e medidas que contribuem para a conservação dos ecossistemas, em especial, para a conservação dos biomas brasileiros.
H32. Reconhecer medidas que contribuam para a racionalização do uso da água, a partir de esquemas, propagandas, textos, entre outras.
H36. Reconhecer as consequências da poluição da água, do ar e do solo para a saúde humana e para o meio ambiente, valorizando as medidas de saneamento e de controle
de poluição.

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Aulas expositivas dialogadas; Exercícios práticos escritos; Exibição e discussão de filmes e documentários; Leitura e discussão de textos; Pesquisas individuais; Seminários orientados; Visitas em obras.

Questões Sobre Poluição Nas Cidades

  1. “A partir de agora, todas as cidades do país estão proibidas de usar lixões e o prefeito que desobedecer à lei pode ser multado em até R$ 50 milhões. […] A lei sobre resíduos sólidos deu quatro anos para que os municípios substituíssem os lixões por aterros sanitários”.

Jornal Hoje, 04 ago. 2014. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje. Acesso em: 26 jun. 2015.

A política pública acima descrita foi adotada para combater a poluição nas cidades no sentido de:

a) reduzir a poluição visual em locais povoados

b) conter a contaminação do solo urbano

c) extinguir o despejo de resíduos em cursos d’água

d) diminuir a emissão de impurezas no ar

e) atenuar os efeitos nos microclimas locais

  1. “[…] refere-se aos poluentes retidos nas camadas da atmosfera próximas à superfície, que provocam doenças respiratórias e irritações nos olhos. O fenômeno atmosférico é de curta duração, podendo variar de algumas horas a alguns dias. Mais comum após a passagem de uma frente fria, o processo tem início quando o ar frio, que é mais denso, é impedido de circular por uma camada de ar quente, causando, assim, a alteração na temperatura”.

Pensamento Verde, jan. 2015. Disponível em: http://www.pensamentoverde.com.br. Acesso em: 26 jun. 2015 (adaptado).

O fenômeno descrito no trecho acima é chamado de:

a) convecção atmosférica

b) ilha de calor

c) inversão térmica

d) acúmulo pesado

e) smog urbano

 

  1. Observe o cartum a seguir

Charge crítica sobre a poluição urbana

Charge crítica sobre a poluição urbana

Disponível em: https://catracalivre.com.br. Acesso em: 26 jun. 2015.

Uma ação técnica e uma ação coletiva que poderiam diminuir os efeitos da poluição urbana ironizada pela charge são, respectivamente:

a) melhoria da tecnologia automotiva – uso de meios de transporte alternativos

b) construção de mais hospitais – redução da circulação de ambulâncias

c) difusão de aparelhos purificadores – tráfego de pedestres em vias não movimentadas

d) instalação de filtros de ar – desconcentração demográfica das grandes cidades

e) criação de mecanismos de diversificação climática – utilização de máscaras de ar

4. “Por ano, cerca de 1,3 milhão de mortes no mundo são causadas pela poluição urbana, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Só em São Paulo morrem 4 mil por ano. Em 2004, quando o número de carros era um terço menor, estima-se que o número de mortes tenha sido 2,9 mil. Idosos, crianças, gestantes, portadores de doenças respiratórias e cardíacas crônicas e, principalmente, os mais pobres – que têm níveis maiores de exposição – são os principais atingidos”.

HARARI, I.; CRISTI, A. Pobres são os mais atingidos pela poluição urbana, diz médico da USP. Carta Maior, 02 ago. 2012. Disponível em: <http://cartamaior.com.br>. Acesso em: 12 jun. 2015.

Um fenômeno atmosférico que intensifica o problema da poluição do ar e prejudica a qualidade de vida nas cidades é:

a) A inversão térmica

b) A ilha de calor

c) O efeito estufa

d) O El Niño

e) O refluxo de ar

 

Charge sobre o problema das enchentes urbanas

Duke. Disponível em: <http://dukechargista.com.br>. Acesso em: 12 jun. 2015.

O problema representado pela imagem relaciona-se com a poluição das cidades por meio:

a) da disseminação de processos antierosivos

b) do excesso de lixo na bacia hidrográfica local

c) da degradação dos solos por infiltração

d) da expansão de fábricas e indústrias poluidoras

e) do aumento do número de aterros sanitários

  1. (ENEM 2012)

O professor Paulo Saldiva pedala 6 km em 22 minutos de casa para o trabalho, todos os dias. Nunca foi atingido por um carro. Mesmo assim, é vítima diária do trânsito de São Paulo: a cada minuto sobre a bicicleta, seus pulmões são envenenados com 3,3 microgramas de poluição particulada — poeira, fumaça, fuligem, partículas de metal em suspensão, sulfatos, nitratos, carbono, compostos orgânicos e outras substâncias nocivas.

ESCOBAR, H. Sem Ar. O Estado de São Paulo. Ago. 2008.

A população de uma metrópole brasileira que vive nas mesmas condições socioambientais das do professor citado no texto apresentará uma tendência de

a) ampliação da taxa de fecundidade.

b) diminuição da expectativa de vida.

c) elevação do crescimento vegetativo.

d) aumento na participação relativa de idosos.

e) redução na proporção de jovens na sociedade.

 

Resposta Questão 1

A busca pelo fim dos lixões no Brasil tem o objetivo de aumentar a instalação de aterros sanitários (onde o isolamento do material é melhor) e diversificar as políticas de tratamento de resíduos sólidos. Assim, a perspectiva é a de diminuir a contaminação do solo pela infiltração do material produzido nesses locais.

Alternativa correta: letra B

 

Resposta Questão 2

Alternativa correta: letra C

 

Resposta Questão 3

A charge no texto ironiza a poluição do ar gerada por veículos automotores. Uma medida técnica para combater o problema seria a melhoria da tecnologia para gerar menos poluição e a utilização de meios alternativos de transporte para diminuir o número de veículos nas ruas.

Alternativa correta: letra A

 

Resposta Questão 4

Com o aumento da poluição, elevam-se os números de mortes causadas por problemas respiratórios, tais como o câncer de pulmão e outros. Por isso, ocorre uma diminuição da expectativa de vida.

Alternativa correta: letra B

 

Imagem relacionada

Que vem a ser lixo urbano?

Leia cada informação que segue e escreva ao lado se é CERTO ou ERRADO.

a) O lixo é caracterizado como tudo aquilo que não tem mais utilidade e não apresenta nenhum valor para o homem e, consequentemente, é jogado fora. __________________________

b) A destinação inadequada do lixo pode desencadear vários problemas socioambientais, como, por exemplo, poluição do solo, entupimento de bueiros e poluição visual. _____________________

c) A produção de lixo não é tão prejudicial ao meio ambiente, visto que em todas as cidades brasileiras ocorrem à coleta e o tratamento adequado desse material. ________________________
d) O lixo urbano recebe classificação de acordo com sua fonte geradora e composição do material, havendo a necessidade de tratamento específico para cada tipo de lixo. __________________

e) A população não deve se preocupar em reduzir a produção de lixo, pois todo esse material é reciclado, fato que fortalece a economia local. _________________________________________

f) Os lixões e aterros sanitários, normalmente, são localizados na periferia, e recebem lixo das cidades. É frequente, porém, pessoas usarem os terrenos abandonados ou da própria rua para esse fim.

________________________

g) Os aterros sanitários são locais onde o lixo fica a céu aberto, em zonas de mata, afastado dos rios e da periferia. ________________

h) Além do mau cheiro, da poluição visual e da presença de ratos e insetos, os aterros e os lixões trazem outras consequências para as áreas onde estão situados. O chorume e os resíduos sólidos do lixo afetam a saúde da população do entorno, geralmente formada por pessoas de baixa renda. _________________________________

i) A decomposição da matéria orgânica do lixo produz um resíduo fétido e ácido que evapora e não polui os solos e as águas. ______

Para evitar que novas áreas de florestas nativas, principalmente as tropicais, sejam destruídas para suprir a produção crescente de papel, foram propostas ações. Enumere algumas dessas ações.

Para cada tipo de lixo abaixo onde apresentamos seu tempo de deterioração escreva o seu respectivo destino para não poluir o ambiente.

a) vidro – mais de 1000 anos: __________________________

b) lata de alumínio – mais de 1000 anos: _________________

c) matéria orgânica doméstica – 2 a 12 meses: ____________

d) material orgânico em lixo hospitalar – 2 a 12 meses: ______

Ao lado de cada sistema classifique-os em homogêneos ou heterogêneos.

a) Areia e álcool: ______________________________

b) Água e óleo: _______________________________

c) Água e sal de cozinha: _______________________

d) Água e álcool: ______________________________

e) Gás carbônico e oxigênio: _____________________

f) água + álcool + areia: _________________________

g) vapor de água + gás carbônico + gás oxigênio: ____

h) sal + água: _________________________________

i) água + areia + gelo: __________________________

j) álcool hidratado: _____________________________

Enumere os processos de separação de misturas e defina cada um.

Vários estudos químicos têm demonstrado os prejuízos causados pelo lançamento de lixo e de efluentes na água dos rios. Observe cada informação abaixo e ao lado de cada uma coloque verdadeiro ou falso.

a) A matéria orgânica lançada na água faz com que a solubilidade do gás oxigênio dissolvido nela aumente, impactando positivamente na quantidade de peixes presentes nos rios. ______________

b) Os plásticos, ao serem lançados nos lagos e rios, prejudicam a entrada de luz solar em seu interior. _________________

c) As pilhas, quando lançadas nos rios e lagos, podem contaminá-los com metais pesados, como, por exemplo, o zinco e o chumbo. ______________________

d) Ao serem jogados nos rios, pesticidas comprometem o consumo da água, podendo causar sérias patologias e problemas para a saúde pública. _______________________________

O que é coleta seletiva de lixo?

Enumere alguns objetos que causam prejuízo ambiental por ser de difícil reciclagem.

Você sabe o que são agroflorestas?

 

É a premissa de recuperar solos degradados, sem insumos e vai na contramão do molde insustentável do agronegócio latifundiário ou da monocultura.

O sistema de afrofloresta impede secas, pois as chuvas são retidas pela camada de vegetação, e induz a formação de córregos, fornecendo maior taxa de precipitação do que em propriedades sem o método.

Para que a agrofloresta prospere, é necessário lançar mão dos dispersores naturais de sementes, como os pássaros, animais endêmicos que ajudam a recuperar populações de animais em extinção, por exemplo. Insetos e animais silvestres também são otimizadores do processo da vida e indicam, inclusive, a qualidade da terra para o agricultor.

A dica é plantar o que é nativo do local e a regeneração ocorre a partir de clareiras, até alcançar mata de clímax*. Na clareira se planta pitanga e ingá, por exemplo. Na caatinga, por outro lado, recomenda-se plantar sisal, beldroega, mandacaru, guandu, feijão, caju e mamão. A agrofloresta também fornece madeira, que ainda que não plantada com esta finalidade, pode ser utilizada.

Além de auxiliar na recuperação do solo, a agrofloresta favorece o reabastecimento de água das nascentes e lençóis de água, por isso, ela é uma forma de utilizar o solo e a água de forma inteligente, mantendo os depósitos e a disponibilidade de água das regiões de plantio.

“O acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos. Este mundo tem uma grave dívida social para com os pobres que não têm acesso à água potável, porque isto é negar-lhes o direito à vida radicado na sua dignidade inalienável”. Laudato si’, 30

*Uma Agrofloresta demora de 250 a 300 anos para chegar ao clímax com as características de auto-reprodução com ciclo completo de respiração da floresta”
Fonte: http://www.aguaboanews.com.br/noticias/exibir.asp?id=6275

 
 
 
 
A imagem pode conter: montanha, nuvem, céu, atividades ao ar livre e natureza
 
Essa é a área que foi destruída entre agosto de 2018 e julho de 2019. Esse número representa um aumento de 30% em relação ao período anterior.
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Sobre bbraga

Atuo como professor de química, em colégios e cursinhos pré-vestibulares. Ministro aulas de Processos Químicos Industrial, Química Ambiental, Corrosão, Química Geral, Matemática e Física. Escolaridade; Pós Graduação, FUNESP. Licenciatura Plena em Química, UMC. Técnico em Química, Liceu Brás Cubas. Cursos Extracurriculares; Curso Rotativo de química, SENAI. Operador de Processo Químico, SENAI. Curso de Proteção Radiológica, SENAI. Busco ministrar aulas dinâmicas e interativas com a utilização de Experimentos, Tecnologias de informação e Comunicação estreitando cada vez mais a relação do aluno com o cotidiano.

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