APRESENTAÇÃO ENEM
Vinte anos de trajetória do Enem
O Enem foi criado em 1998, com o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao final da educação básica. Na primeira edição, o exame contou com 115.000 participantes.
Em 2004, o Enem se popularizou em definitivo no país, quando passou a ser utilizado como um dos critérios para a seleção dos alunos que concorrem às bolsas do Programa Universidade para Todos, o Prouni. O Enem teve sua credibilidade evidenciada pelo aumento gradativo e constante do número de instituições de ensino superior que realizaram a adesão a esse sistema. Naquele ano, o exame já havia ultrapassado a marca de 1 milhão de participantes.
Em 2009, o Enem passou a ser utilizado como mecanismo de seleção para o ingresso no ensino superior. Foram implementadas mudanças que contribuíram para a democratização das oportunidades de acesso às vagas oferecidas por instituições federais de ensino superior, para a mobilidade acadêmica e para induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio. Nesse ano, contou com cerca de 2 milhões e 500 mil participantes.
Em 2016, o número de inscrições no Enem superou 9 milhões. Com uma diversidade de utilização dos seus resultados, o Enem segue como um instrumento consolidado no panorama educacional brasileiro.
O Ministério da Educação oficializou, em abril de 2017, a Portaria nº 468 com as mudanças sobre o Enem 2017. Essa Portaria substituiu o texto da portaria nº 807, de 28 de maio de 2010. Dentre as novas regras, destacam-se:
- Exclusão da certificação do ensino médio;
- Extinção dos resultados do exame por escola;
- Aplicação do exame em dois domingos consecutivos (não haverá, portanto, atendimento para participantes sabatistas);
- Prova de Redação no primeiro domingo;
- Aplicação de Vídeo Prova em Libras;
- Provas personalizadas com nome e número de inscrição identificados na capa, que continuarão sendo impressas com as quatro cores.
- Os Cartões Resposta virão encartados, ou seja, presos na parte da frente do Caderno de Questões e, por esse motivo, não estarão no Envelope de Material de Sala.
Em 2018, ano em que o Enem completa 20 anos, algumas novidades merecem destaque:
- Solicitação de isenção ANTES do período de inscrição;
- Justificativa de ausência para isentos que não compareceram aos dois dias de prova do Enem 2017 e querem isenção no Enem 2018;
- Isenção para quem atingiu nota mínima para certificação do ensino médio nas áreas para as quais se inscreveu no Encceja 2017;
- Ampliação de 30 minutos na duração das provas do segundo dia de aplicação;
- Possibilidade de recurso relacionado à isenção e justificativa de ausência;
- Mais documentos aceitos na identificação;
- Critérios de eliminação atualizados e ampliados;
- Redação que desrespeitar os Direitos Humanos perde 200 pontos.
Em 2017, houve uma queda no número de inscrições devido à exclusão da certificação do ensino médio. Desde então, a certificação passou a ser feita pelo Encceja.
Em 2018, o Enem recebeu 6.774.891 inscrições e tem 5.513.662 participantes confirmados para as provas. Esse número é mais próximo ao de participantes que compareceram às provas no Enem 2017 (4.714.088), o que demonstra o sucesso das mudanças que têm como objetivo promover a inscrição consciente.
Cronograma Enem 2018
Inscrições:
7 a 18
de maio
Aplicação das provas:
4 e 11
de novembro
Divulgação dos resultados:
Janeiro
de 2019
O foco do Enem
O Enem difere, em muito, de outras avaliações, devido à sua abrangência e ao público-alvo, que apresenta realidades muito diversas, além de alcançar um altíssimo número de participantes em todo o Brasil.
Em 2018, o exame será aplicado em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.
O foco do exame não é a concorrência, mas a avaliação do desempenho de estudantes ao final do ensino médio.
Lembre-se que no Enem não há candidatos disputando vagas, como em um concurso: há participantes que terão seu desempenho considerado para o ingresso e a continuidade dos estudos no ensino superior.
Em que os resultados do Enem são utilizados?
Na constituição de parâmetros para a autoavaliação do participante, com vistas à continuidade de sua formação e à sua inserção no mundo do trabalho.
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Na criação de referência nacional para o aperfeiçoamento dos currículos do ensino médio.
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No desenvolvimento de estudos e indicadores sobre a educação brasileira.
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Na utilização como mecanismo único, alternativo ou complementar para acesso à educação superior, especialmente a ofertada pelas instituições federais de educação superior.
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No acesso a programas governamentais de financiamento ou apoio ao estudante da educação superior, como o Fies e Prouni.
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Na utilização como instrumento de seleção nos diferentes setores do mercado de trabalho.
O Enem no ensino superior
As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do Enem em seus processos seletivos:
O Enem nos programas do governo federal
O Enem também é utilizado para o acesso a programas oferecidos pelo governo federal, como Sisu, Prouni, Pronatec, Instituições Portuguesas e Fies. Veja como funciona em cada um deles.
Sistema de Seleção Unificada
O que é?
O Sistema de Seleção Unificada é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Quem pode participar?
Pode fazer a inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) no segundo semestre de 2018, o estudante que participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, obteve nota na redação diferente de zero e não esteja na situação de treineiro, descrita no item 1.10 do Edital do Enem 2017.
Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
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Como primeira fase;
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Combinado com o vestibular da instituição;
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Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.
PROUNI
Programa Universidade para Todos
O que é?
É um programa do Ministério da Educação, criado pelo Governo Federal em 2004. Oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior.
Quem pode participar?
- Estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais da própria escola.
- Estudantes com deficiência.
- Professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Nesse caso, não é necessário comprovar renda.
Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Para se inscrever no Programa Universidade para Todos (Prouni) do segundo semestre de 2018 é preciso ter participado do Enem de 2017 e ter obtido no mínimo 450 pontos na média das notas do Exame. É preciso, ainda, ter obtido nota na redação que não seja zero.
PRONATEC
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
O que é?
Criado pelo governo federal, em 2011, por meio da Lei 12.513/2011, com o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país, o Pronatec busca ampliar as oportunidades educacionais e de formação profissional qualificada aos jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda.
INSTITUIÇÕES PORTUGUESAS
Instituições Portuguesas
Em maio de 2014, a assinatura de convênio interinstitucional entre o Inep e a Universidade de Coimbra marcou o ponto de partida para a realização de novos ajustes interinstitucionais. Desde então, o papel do Inep tem sido o de conjugar esforços com IES portuguesas para simplificar a utilização de informações de desempenho nas provas do Enem para fins de seleção de candidatos a ingresso em cursos de ensino superior de Portugal. Esses ajustes interinstitucionais permitem o acesso e a utilização de informações sobre o desempenho de estudantes que prestaram o ENEM, sendo aplicados para fins de seleção e acesso de estudantes brasileiros às IES portuguesas, fato que possibilita a ampliação de possibilidades de intercâmbio educacional.
São 34 as instituições de ensino superior portuguesas que mantêm acordos de cooperação com o MEC com o objetivo de receber estudantes brasileiros de acordo com os resultados do Enem. Veja quais são:
- Universidade de Coimbra
- Universidade de Algarve
- Instituto Politécnico de Leiria
- Instituto Politécnico de Beja
- Instituto Politécnico do Porto
- Instituto Politécnico de Portalegre
- Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
- Instituto Politécnico de Coimbra
- Universidade de Aveiro
- Instituto Politécnico de Guarda
- Universidade de Lisboa
- Universidade do Porto
- Universidade da Madeira
- Instituto Politécnico de Viseu
- Instituto Politécnico de Santarém
- Universidade dos Açores
- Universidade da Beira Interior
- Universidade do Minho
- Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário
- Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
- Instituto Politécnico de Setúbal
- Instituto Politécnico de Bragança
- Instituto Politécnico de Castelo Branco
- Universidade Lusófona do Porto
- Universidade Portucalense
- Instituto Universitário da Maia (Ismai)
- Instituto Politécnico da Maia (Ipmaia)
- Universidade Católica Portuguesa
- Universidade Fernando Pessoa – UFP
- Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida – Ispa
- Instituto Leonardo da Vinci – ILV
- Escola Superior de Saúde do Alcoitão – ESSA
- Universidade Lusíada – Norte
- Universidade Lusíada
FIES
Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior
O que é?
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da Educação (MEC), instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que tem como objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC e ofertados por instituições de educação superior não gratuitas aderentes ao programa.
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do MEC destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.
O novo FIES é um modelo de financiamento estudantil moderno, que divide o programa em diferentes modalidades, possibilitando juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato. O novo FIES traz melhorias na gestão do fundo, dando sustentabilidade financeira ao programa a fim de garantir a sustentabilidade do programa e viabilizar um acesso mais amplo ao ensino superior.
Quem pode participar?
Podem solicitar o financiamento os estudantes de cursos presenciais de graduação não gratuitos com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), oferecidos por instituições de ensino superior participantes do programa, e que atendam as demais exigências estabelecidas nas normas do Fies para essa finalidade.
Poderá se inscrever no processo seletivo o candidato que participou do ENEM, a partir da edição de 2010 e tenha obtido média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 (quatrocentos e cinquenta) pontos e nota superior a 0 (zero) na redação.
Os estudantes que por ocasião da inscrição ao Fies informarem data de conclusão do ensino médio anterior ao ano de 2010 deverão comprovar essa condição perante Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA), apresentando diploma, certificado ou documento equivalente de conclusão do ensino médio expedido pela instituição de ensino competente.
Novo FIES
O que mudou?
O novo Fies mudou para melhor. Tem agora como pilares a ampliação do acesso ao ensino superior, a maior transparência para os estudantes e para a sociedade, e a melhoria na governança e na sustentabilidade do Fundo. O novo Fies está dividido em duas modalidades, possibilitando juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.
Na primeira modalidade, o novo Fies ofertará vagas com juros zero para os estudantes que tiverem uma renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos. Nessa modalidade, o aluno começará a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda, fazendo com que os encargos a serem pagos pelos estudantes diminuam consideravelmente. A outra modalidade de financiamento, denominada P-Fies, é destinada aos estudantes com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. A referida modalidade funciona com recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento e, ainda, com os recursos dos bancos privados participantes.
Enem 2018: Provas, datas e horários
A edição do Enem 2018, regulamentada pelo Edital n° 16, de 20 de março de 2018, tem como finalidade principal a avaliação individual do desempenho do participante ao fim do Ensino Médio.
A aplicação será simultânea em todas as Unidades da Federação pelo horário oficial de Brasília (DF) em dois domingos consecutivos.
12h
Abertura dos portões – Entrada dos participantes e começa o processo de identificação.
Importante
Os participantes devem portar obrigatoriamente caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente.
Os participantes devem portar obrigatoriamente documento oficial de identificação original com foto
É aconselhável, ainda, que seja levado para o local do Exame o cartão de confirmação de inscrição e, caso o participante precise, a declaração de comparecimento impressa para assinatura do chefe de sala.
O Chefe de sala será o responsável por assinar a Declaração de Comparecimento dos Participantes. Os Participantes deverão levar a declaração impressa para cada dia de prova.
Tipos de Atendimento
O Inep assegura, aos participantes que comprovadamente necessitarem, os seguintes atendimentos:
Identificação do participante
13h – Fechamento dos portões
Abertura dos malotes – 13h às 13h30 – Distribuição dos cadernos de questões
– 13h30 – Início das provas