Teoria do Flogisto
No inicio destes estudos foram formuladas várias teorias, as quais eram aceitáveis para a época, mas com muitas falhas.
Sendo forçado a desenvolver outra teoria sobre a combustão, Becher dando o nome de “terra pingua ou terra gordurosa”, a substância que poderia ser comum a todos os materiais inflamáveis. Sendo aperfeiçoado ate chegar à teoria do flogisto em 1723 por G. E. Sthal. O qual afirmava que quando um material entra em combustão ele pode oxidar ou reduzir seu flogisto, ou seja, a oxidação era a perda do flogisto pelo corpo, enquanto que a redução era a absorção do flogisto expelido por outro corpo.
Durante esta época o metal era considerado um elemento produzido a partir do aquecimento do oxido deste mesmo metal juntamente com flogisto (aquecimento com substancia que libera grande quantidade de flogisto). O óxido de metal é o próprio metal em reação com o oxigênio, um exemplo bem conhecido é o metal enferrujado.
Como o oxido produzido com o aquecimento com o flogisto formaria o próprio metal, quando o mesmo metal aquecido sem a presença de um absorvedor do flogisto liberado (como se ele escapa-se) o metal retornaria a forma antiga, sendo um oxido do mesmo metal novamente.
Esta teoria foi transcrita em uma formula de simples compreensão:
METAL = OXIDO DE METAL + FLOGISTO
Quando foi provado que o oxido de metal era mais pesado do que o próprio ar, a comunidade cientifica concluiu e adquiriu a teoria de que o flogisto era mais leve que o ar, sendo assim o oxido que não continha o flogisto era mais pesado que o ar, o que não ocorria quando o absorvia, passando de um oxido de metal para um metal, e de acordo com a teoria consequentemente o metal se tornaria mais leve que o ar em decorrência do flogisto.
Mas logo surgiu mais indagações sobre esta teoria, as principais levantadas por Lavoisier, que após experiências concluiu que o metal que deveria perder peso depois de aquecido, pois perdia o flogisto, se comportava de maneira contraria ganhando peso, esta pergunta não se tornou um problema para Becher que afirmava sem muitas provas de que o flogisto não era uma substância em si, mais uma essência que fluía de elemento para elemento.
Após anos de estudos de Lavoisier para derrubar definitivamente a teoria do flogisto, ele conciliou a descoberta acidental do oxigênio feito por Joseph Priestley, com seus estudos chegando à conclusão de que o elemento participante da combustão estava neste componente da atmosfera (o ar em si) juntamente com o material, e não em uma essência que todos os materiais continham.
Assim Lavoisier derrubou definitivamente a teoria do flogisto, com seus estudos juntamente com o componente descoberto por Joseph, e também foi provada a participação deste elemento batizado de oxigênio na respiração. Concluindo-se de que o participante da combustão não esta somente no interior dos materiais, mas sim também no meio em que este é inflamado.