Combustível

Combustível – Definição

Combustível é uma substância que é utilizada para fornecer calor ou de energia, geralmente pode ser queimado: Madeira, carvão, petróleo, gasolina e gás.

Carvão e madeira são às vezes chamados de combustível sólido.

Combustíveis alternativos

Os combustíveis alternativos são derivados do petróleo.

Alguns são produzidos internamente, reduzindo a nossa dependência do petróleo importado, e alguns são derivados de fontes renováveis. Muitas vezes, eles produzem menos poluição do que a gasolina ou diesel.

etanol, álcool ou álcool etílico, é produzido internamente a partir de açúcares, milho e de outras culturas e produz menos emissões de gases de efeito estufa do que os combustíveis convencionais.

biodiesel é derivado a partir de óleos vegetais e gorduras animais. Ele geralmente produz menos poluentes atmosféricos do que o diesel derivado do petróleo.

gás natural é um combustível fóssil que gera menos poluentes atmosféricos e gases de efeito estufa.

Propano, gás de petróleo também chamado liquefeito (GPL), é um combustível fóssil abundantes no país, que gera poluentes atmosféricos e gases de efeito estufa menos prejudicial.

hidrogênio pode ser produzido internamente a partir de combustíveis fósseis (como carvão), energia nuclear, ou de recursos renováveis, como a energia hidráulica. veículos de célula de combustível alimentada por hidrogênio puro não emitem poluentes atmosféricos nocivos.

Combustível – O Que é

Combustível
Combustível – Símbolo

Um combustível é qualquer material que pode ser feito reagir de modo a que liberta a energia química ou nuclear na forma de calor ou pode ser usado para o trabalho.

O conceito era originariamente aplicável apenas aos materiais capazes de liberar energia química, mas desde então tem sido também aplicado a outras fontes de energia térmica, como a energia nuclear (via fissão nuclear ou fusão nuclear).

A energia de calor libertado pelas reações de combustíveis é convertido em energia mecânica por meio de um motor de calor.

Outras vezes o calor em si é avaliado para o calor, cozinhar, ou processos industriais, bem como a iluminação que vem com a combustão.

Combustíveis também são usados nas células de organismos em um processo conhecido como a respiração celular, em que as moléculas orgânicas são oxidadas para libertarem a energia utilizável.

Hidrocarbonetos e moléculas contendo oxigênio relacionados são, de longe, a fonte mais comum de combustível usadas por seres humanos, mas outras substâncias, incluindo metais radioativos, são também utilizados.

Combustíveis são contrastados com outras substâncias ou dispositivos de armazenamento de energia potencial, tais como aqueles que liberam diretamente a energia elétrica (tais como baterias e capacitores) ou energia mecânica (como volantes, molas, ar comprimido ou água em um reservatório).

História

O primeiro uso conhecido do combustível era combustão de madeira ou paus pelo Homo erectus perto de 2.000.000 (dois milhões) de anos atrás.

Durante a maior parte dos combustíveis história humana derivados de plantas ou gordura animal, só foram usados por seres humanos.

O Carvão, um derivado de madeira, tem sido utilizada desde pelo menos 6000 aC.

Os combustíveis fósseis foram rapidamente adotados durante a revolução industrial, porque eles eram mais concentrada e flexível do que as fontes tradicionais de energia, como a energia da água. Eles se tornaram uma parte fundamental da nossa sociedade contemporânea, com a maioria dos países do mundo queima de combustíveis fósseis para a produção de energia.

Atualmente, a tendência tem sido no sentido de combustíveis renováveis, como os biocombustíveis, como Álcool.

Combustível – Material

Combustível
Combustível – Símbolo

combustível é um material cuja a queima é utilizada para produzir calor, energia ou luz. A queima ou combustão é uma reação química na qual os constituintes do combustível se combinam com o oxigênio do ar.

Para iniciar a queima de um combustível é necessário que ele atinja uma temperatura definida, chamada de temperatura de ignição.

O poder calorífico de um combustível é dado pelo número de calorias desprendida na queima do mesmo. Os combustíveis são classificados segundo o estado em que se apresenta (sólido, líquido ou gasosos).

Além dos produtos naturais existem os artificiais.

Estado Físico Combustíveis Combustíveis Artificiais
Sólido Lenha, turfa, carvão Coque, briquetes, carvão, vegetal, tortas vegetais
Líquido Petróleo Produtos da destilação de petróleo de alcatrão; álcool, gasolina sintética
Gasoso Gás Natural Hidrogênio, acetileno, propano, butano, gás de iluminação, gás de gasogênio, gás de alto – forno

Combustível Sólido

Os principais combustíveis sólidos naturais são a madeira e os produtos de sua decomposição natural, turfa e carvão. Para que um sólido possa ter valor como combustível é necessário que tenha um poder calorífico tão elevado quanto possível e queime com facilidade, com ou sem chama.

Combustível Líquido

O combustível líquido tem certas vantagens comparação com os sólidos, tais com poder calorifico elevado, maior facilidade e economia de armazenagem e fácil controle de consumo.

Quase todos os combustíveis líquidos são obtidos a partir do petróleo.

O combustível líquido são: gasolina, querosene, óleo diesel e álcool.

Combustível Gasoso

Apresentam certas vantagens em relação aos combustíveis sólidos, tais como: permitir a eliminação de fumaça e cinzas, melhor controle de temperatura e comprimento das chama.

Os combustíveis sólidos são: gás natural, gás de iluminação, gás de água, gás de gasogênio, acetileno, propano e butano.

Combustível
Combustível

Carvão mineral, petróleo e gás natural são os combustíveis fósseis não-renováveis mais utilizados para geração de energia e para o funcionamento de máquinas industriais e veículos de transporte.

Não são considerados recursos renováveis porque levam milhares de anos para que a natureza os produza. Ainda que numa escala geológica de tempo os combustíveis fósseis continuem sendo gerados a partir da decomposição de matéria orgânica, não são suficientes para atender a enorme demanda mundial ao longo da escala humana de tempo.

Não só a escassez desses combustíveis – controlados pelo homem há séculos – tem causado sérias transformações nas sociedades contemporâneas, como sua queima para gerar energia é responsável pela emissão de enormes quantidades de gases que estão diretamente relacionados com o aquecimento global (GEEs, ou gases de feito estufa) e com a formação de chuvas ácidas.

O carvão mineral é oriundo do soterramento e da decomposição de material vegetal que, ao longo do tempo, perde oxigênio e água e ganha carbono.

Usado como fonte geradora de energia, a combustão do carvão é responsável pela emissão de grandes quantidades de gás carbônico (CO2).

Sua utilização como combustível, análoga aos derivados do petróleo, vem aumentando gradativamente e, como conseqüência, há uma previsão para os próximos 50 anos de um acréscimo de 50% na emissão de gases que provocam o aquecimento do planeta.

O petróleo é encontrado nos poros das rochas sedimentares que, ao apresentarem permeabilidade, permitem sua vazão e, conseqüentemente, a formação de reservatórios economicamente exploráveis.

No entanto, uma bacia petrolífera leva milhares de anos para ser constituída, daí a caracterização do petróleo como combustível fóssil não-renovável na escala humana de tempo.

A partir do refino do petróleo são extraídos produtos como solventes, gasolina, óleo diesel, lubrificantes, querosene, gás de cozinha (GLP) e matéria-prima para a fabricação de plásticos e asfalto.

Com toda essa gama de produtos, é difícil estabelecer, nos diversos setores da economia mundial, algo que não dependa, direta ou indiretamente, do petróleo, motivo pelo qual seu controle e exploração têm gerado graves disputas internacionais.

Contudo, seu maior campo de aplicação encontra-se nos combustíveis usados em transportes motorizados, usinas termelétricas e equipamentos industriais.

O gás natural, assim como o petróleo, deriva da decomposição de material fóssil orgânico e encontra-se acumulado em rochas porosas no subsolo da Terra.

Considerado fonte de energia limpa, por estar em estado gasoso e apresentar baixos índices de gás carbônico, compostos de enxofre e nitrogênio, o gás natural tornou-se uma matriz energética ecologicamente correta, porém não-renovável, uma vez que leva milhares de anos para ser formado.

Em comparação ao GLP, o gás natural apresenta menores riscos de explosão, pois, sendo mais leve que o ar, se dissipa rapidamente pela atmosfera no caso de vazamento, ao contrário do GLP que, por ser mais pesado que o ar permanece acumulado junto ao local de vazão.

O transporte do gás natural de suas reservas às redes distribuidoras é feito por meio de tubulações enterradas e protegidas com placas de concreto (denominados gasodutos).

No setor de transportes, o gás natural substitui os combustíveis derivados do refino do petróleo, como gasolina e óleo diesel. Também é utilizado nas indústrias como fonte geradora de calor e energia elétrica.

Combustíveis Fósseis

Combustível
Combustíveis Fósseis

Os combustíveis fósseis resultam de um processo muito lento de decomposição das plantas e dos animais, ou seja, da matéria orgânica.

Este processo de transformação durou milhões de anos e originou o carvão, o petróleo e o gás natural.

É devido a este longo período de tempo necessário à sua formação que dizemos que os combustíveis fósseis não são renováveis: uma vez gastos, a humanidade não disporá deles tão cedo.

O impato dos combustíveis fósseis no ambiente é prejudicial. A sua queima origina produtos de combustão, que poluem o ar a nível local e regional, entre os quais o dióxido de carbono, que contribui para o efeito de estufa a nível global, o qual está na origem das alterações climáticas.

A sua prospecção e transporte têm também impates negativos no ambiente. Gás Natural O gás natural é um combustível de origem fóssil. O gás natural é mais leve que o ar (o que é vantajoso para as condições de segurança), sendo constituído maioritariamente por metano.

O metano é um composto químico simples constituído por átomos de carbono e hidrogênio. A sua fórmula química é o CH 4. Este gás é altamente inflamável e encontra-se em reservatórios subterrâneos.

Portugal não possui, no seu território, nenhuma reserva conhecida de Gás Natural, pelo que todo o gás distribuído, armazenado e comercializado em Portugal provém de importações. Para ser aproveitado, é necessário ser bombeado e transportado.

O seu transporte pode ser feito através de gasodutos (tubagens de gás enterradas debaixo do solo) ou em navios, chamados metaneiros.

O transporte em metaneiro exige o aumento ou não da pressão do gás natural, até este atingir a fase líquida, para assim ocupar menos volume.

O seu armazenamento é feito em tanques ou em outras instalações subterrâneas. O gás é depois distribuído através de tubos até aos locais de consumo (casas, fábricas e centrais elétricas) servindo nestas últimas de combustível para produzir eletricidade.

O gás natural é, entre os combustíveis fósseis, aquele cuja queima menor impato tem no ambiente: produz cerca de 40% menos dióxido de carbono do que o petróleo, para igual conteúdo energético, quase nenhum óxido de enxofre e nenhumas cinzas.

Relativamente às condições de segurança no seu transporte e utilização, o gás natural não tem odor nem pode ser visto. No caso de fuga de gás, que se deve evitar o mais possível, o gás natural eleva-se para os locais mais altos do espaço em que ocorre a fuga, por ser mais leve que o ar.

O processo de odorização é realizado, exclusivamente, como medida de segurança. Por isso, antes de ser canalizado por tubos até aos tanques de armazenamento, mistura-se um químico que lhe confere um forte odor parecido com ovos podres. Assim, é facilmente identificada uma fuga de gás.

Petróleo

O petróleo é um combustível de origem fóssil, sendo formado por uma mistura complexa de hidrocarbonetos. Encontra-se impregnado em rochas porosas, associado ao gás natural e à água, designando-se estes locais por jazidas de petróleo.

As reservas mundiais de petróleo localizam-se em apenas alguns países (países produtores de petróleo), maioritariamente situados no Hemisfério Sul, enquanto a maior parte do consumo se concentra nos países do Hemisfério Norte.

A taxa (ou velocidade) do consumo de petróleo é muito superior à da sua formação, pelo que atualmente se caminha na direção do seu esgotamento.

A refinação é um conjunto de processos industriais destinados a transformar o petróleo bruto em produtos adaptados às necessidades dos consumidores (carburantes, combustíveis, solventes, lubrificantes, betumes, etc.) ou em matérias- primas para outras indústrias, ditas de “segunda geração” (por exemplo indústria petroquímica).

O gás propano e o gás butano obtidos pela destilação fraccionada do petróleo são também conhecidos por Gases de Petróleo Liquefeito (GPL).

São assim chamados porque nas condições normais de pressão e temperatura o seu estado físico é gasoso. Para efeitos de distribuição ao consumidor, estes gases são armazenados sob pressão em botijas de 13 kg (caso do butano) e em garrafas de 45 kg ou em reservatórios de maior dimensão, quer de superfície, quer enterrados (caso do propano), encontrando-se deste modo na fase líquida.

Os Gases de Petróleo Liquefeito são obtidos através da refinação do petróleo ou do gás natural, sendo assim também considerados combustíveis fósseis.

O GPL pode ser utilizado para aquecimento ambiente de edifícios, para aquecimento de águas quentes sanitárias, para a confecção de alimentos (fogões e fornos) e como combustível para viaturas (GPL Auto).

Por vezes, utiliza-se GPL para a produção de frio (frigoríficos de campismo, por exemplo). Quanto às condições de segurança, o GPL tem odor mas é incolor. Porém, ao contrário do gás natural, o GPL é mais pesado do que o ar, permanecendo junto ao pavimento em caso de fuga de gás.

Os riscos de acidente por incêndio ou explosão são assim grandes, devendo sempre cumprir-se todas as normas de segurança. Por essa razão, não se devem instalar equipamentos de armazenamento ou queima de GPL a um nível inferior ao do solo, precisamente para evitar a sua acumulação e consequente risco de acidente.

Em situações em que o parqueamento coletivo público é fechado ou subterrâneo, a legislação em vigor permite aos seus proprietários proibirem o estacionamento de viaturas a GPL.

Carvão

O carvão é um combustível de origem fóssil, consistindo numa substância preta e rígida, parecida com uma pedra. Na sua composição entram o carbono, o hidrogênio, o oxigênio, o azoto e diversas quantidades de enxofre.

Entre os vários tipos de carvão refira-se a antracite, a hulha e a lenhite, obtidos através da exploração mineira.

O carvão é o recurso energético de origem fóssil mais abundante mas é também o mais poluente: produz 1,37 vezes mais de dióxido de carbono do que o petróleo, para igual conteúdo energético, emitindo também quantidades significativas doutros poluentes do ar, em particular os óxidos de azoto (NOx), os óxidos de enxofre (SOx) e cinzas.

Do carvão podem ainda obter-se outras fontes energéticas, nomeadamente o coque, o gás de carvão e o gás de cidade.

Como já foi anteriormente referido, um dos problemas que se deparam na utilização dos combustíveis fósseis reside na sua escassez. O ritmo do consumo é superior ao ritmo do descobrimento de novas reservas.

O petróleo é o combustível fóssil cujas reservas poderão escassear em primeiro lugar. Reservas de Combustíveis Fósseis Como já foi anteriormente referido, um dos problemas que se deparam na utilização dos combustíveis fósseis reside no fato de serem um recurso limitado.

O ritmo do consumo é superior ao ritmo da descoberta de novas reservas.

O petróleo é o combustível fóssil cujas reservas poderão escassear em primeiro lugar. Estima-se que as reservas mundiais de petróleo possam durar cerca de 40 anos, a manter-se os atuais níveis de produção.

Para o gás natural, e mantendo-se também os níveis atuais de extração, as reservas podem durar um pouco mais, estimandose em cerca de 70 anos.

Contudo, o consumo mundial de gás natural está a aumentar, pelo que os níveis de extração também têm vindo a acompanhar este crescimento, podendo assim a duração do recurso ser inferior à atualmente calculada.

No entanto, novas reservas de gás natural têm vindo a ser descobertas. Para o carvão, o problema da escassez do recurso não é tão premente, estimando-se à luz dos dados atuais (2003) que as reservas possam durar cerca de 200 anos.

Outro problema relaciona-se com a distribuição das reservas e do consumo por região do Mundo, fato que também já foi anteriormente referido.

Os países que possuem maiores recursos em combustíveis fósseis não são aqueles em que ocorrem os maiores consumos , em particular no que diz respeito ao petróleo, verificando-se assim uma dependência energética destes em relações aos outros (países produtores), com implicações em termos geopolíticos.

CÉLULA A COMBUSTÍVEL

O esgotamento dos combustíveis fósseis e a degradação do meio ambiente estão entre os principais e cruciais problemas enfrentados pela sociedade moderna.

Estes problemas são relacionados porque uma das principais fontes de poluição ambiental é o uso indiscriminado de combustíveis fósseis para produzir energia.

Em particular, o uso desses combustíveis em um número cada vez maior de veículos que transitam nos grandes centros urbanos é uma das maiores preocupações atuais, visto o grande número de poluentes produzidos.

A energia química armazenada nos combustíveis é liberada através da combustão. Neste processo o combustível reage com oxigênio produzindo água e dióxido de carbono e liberando parte da energia armazenada nas ligações químicas.

A combustão direta ideal pode ser resumida:

Combustível + O2 —> ? H2O + CO2 + energia (a maior parte na forma de calor).

Infelizmente os combustíveis possuem impurezas, muitas delas compostos de enxofre, e as altas temperaturas atingidas no processo de combustão permitem a reação do nitrogênio presente no ar.

Além disso nem sempre a quantidade de oxigênio presente é suficiente para que ocorra a total queima do combustível, gerando macropartículas de carbono.

Todos estes fatores geram uma considerável poluição.

Na combustão direta real temos:

Combustível (contém enxofre – S) + ar (O2, N2) ?
H2O  + CO2 (aumentando o Efeito Estufa)
+ SOx + NOx (causando a Chuva Ácida)
+ outros componentes poluentes (monóxido de carbono, hidrocarbonetos, macropartículas de carbono, aldeídos, etc. – causando problemas respiratórios e cardíacos, etc. )

Outro problema é a eficiência do aproveitamento da energia química contida no combustível. A maior parte da energia liberada na combustão direta, como a que ocorre na queima de combustível no motor dos automóveis ou nas usinas termoelétricas, está na forma de calor.

O movimento do carro ou do gerador é o resultado da expansão que este calor provoca nos gases, dentro dos motores, ou do vapor de água na termoelétrica. Nos dois casos apenas uma pequena parcela (aproximadamente 20%) da energia química pode ser aproveitada como energia mecânica ou como energia elétrica.

A maior parte da energia é simplesmente liberada no meio ambiente na forma de calor, o que também é uma forma de poluição.

Em resumo, os maiores problemas de produção de energia por meio de combustão são:

Combustível fóssil não é renovável;
O aproveitamento da energia é pequeno (baixa eficiência);
Poluição ambiental severa promovendo problemas sérios para a saúde e bens materiais.

Então, nas alternativas para produção de energia devemos considerar:

Eficiência.
Poluição ambiental (que é mais importante).

A célula a combustível é uma alternativa em que a combustão é realizada de maneira controlada, aumentando a eficiência do aproveitamento da energia liberada e de modo menos poluente. A idéia é aproveitar o deslocamento que os elétrons sofrem durante a combustão.

O princípio de funcionamento está esquematizado na figura 1, utilizando como combustível o hidrogênio (H2). O hidrogênio entra em contato com um metal e cede elétrons para este metal produzindo H+.

Esse elétron circula por um circuito elétrico externo, onde sua energia pode ser aproveitada, e retorna para a célula a combustível onde, novamente através de um metal, encontra-se com o oxigênio.

Os dois pólos da célula são ligados por um eletrólito, ou seja, uma substância ou solução que permite o movimento de íons. Através do eletrólito, íons com o oxigênio que ganhou elétrons de um lado e o hidrogênio que perdeu elétrons do outro ligam-se formando água, que é o produto desta reação.

Por este processo até 50% da energia química pode ser transformada diretamente em energia elétrica. Se outros combustíveis forem usados, outros produtos serão obtidos.

Uma parte da energia química ainda é transformada em calor e também pode ser aproveitada, por exemplo, em sistemas para aquecimento de água. Assim a eficiência do aproveitamento da energia química pode chegar a 80%.

Porque célula a combustível é uma alternativa?

Possui elevada eficiência de conversão:

Elétrica 50%,
Com cogeração 80% (calor pode ser usado para aquecer água).
Geração no local, sem poluição química (porque produz somente água) e sem poluição sonora.
Vida útil de 40.000 horas.
Custo ainda é elevado porque é uma tecnologia nova e não é produzido em grande escala.

Aplicações da célula a combustível:

Veículos espaciais:

Local onde as pessoas possuem pequeno espaço, necessitam de energia elétrica e não podem ter poluição.

A água produzida pela célula também é utilizada para consumo dos tripulantes.

Agências de cartão de crédito: na falta de energia elétrica para os computadores causaria grande prejuízo, portanto neste caso a célula a combustível é utilizada como estratégia de segurança.

Em hospitais: energia elétrica é de extrema importância sendo que a falta desta causaria sérios problemas. A água e calor produzidos pela célula podem ser utilizados em suas lavanderias.

Em residências: como uma forma alternativa de produção de energia, independente de meios de distribuição. O calor produzido também poderia ser utilizado no aquecimento de água (chuveiro, cozinha e lavanderia).

Em veículos: que seriam movidos a motores elétricos, contribuindo de maneira significativamente para a redução no consumo e na redução da poluição.

Para um bom desempenho de seu carro, qualidade e procedência do combustível são fundamentais. Abasteça sempre em locais de sua confiança. Nos postos da rede BR, o cliente conta com o programa “De Olho no Combustível”. Uma garantia de qualidade.

Procure acompanhar o abastecimento de seu carro. Desça do carro, verifique as informações da bomba (valores, quantidades, tipo de combustível). Observe se o combustível não transborda e se o bocal foi corretamente fechado.

Caso você note que o desempenho de seu carro piorou depois do abastecimento (apresentar problemas em marcha lenta, “bater pino”, ratear ou dificuldades na ignição), o combustível pode ter sido adulterado ou contaminado.

Converse com o gerente do posto ou com a distribuidora através do SAC. Caso não fique satisfeito com o atendimento, procure a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Informações sobre combustíveis

Gasolina

Gasolina é um combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos e, em menor quantidade, por produtos oxigenados. Esses hidrocarbonetos são, em geral, mais “leves” do que aqueles que compõem o óleo diesel, pois são formados por moléculas de menor cadeia carbônica (normalmente de 4 a 12 átomos de carbono).

Além dos hidrocarbonetos e dos oxigenados, a gasolina contém compostos de enxofre, compostos de nitrogênio e compostos metálicos, todos eles em baixas concentrações. A faixa de destilação da gasolina automotiva varia de 30 a 220°C.

A gasolina básica (sem oxigenados) possui uma composição complexa. A sua formulação pode demandar a utilização de diversas correntes nobres oriundas do processamento do petróleo como nafta leve (produto obtido a partir da destilação direta do petróleo), nafta craqueada que é obtida a partir da quebra de moléculas de hidrocarbonetos mais pesados (gasóleos), nafta reformada (obtida de um processo que aumenta a quantidade de substâncias aromáticas), nafta alquilada (de um processo que produz iso-parafinas de alta octanagem a partir de iso-butanos e olefinas), etc.

A Petrobras produz diversos tipos de gasolina utilizando tecnologia própria, fabricando as diversas frações de petróleo constituintes da gasolina e misturando-as entre si e com os aditivos, através de formulações convenientemente definidas para atender aos requisitos de qualidade do produto.

O grande crescimento da produção de gasolina, motivado pelo desenvolvimento da indústria automobilística, foi possível não só através do refino, mas também de processos de transformação de frações pesadas, que fazem aumentar o rendimento total do produto em relação ao petróleo.

Álcool combustível

O álcool foi uma solução brasileira como alternativa ao petróleo. O Proálcool, projeto criado pelo governo como incentivo à produção deste combustível, gerou incentivos fiscais que reduziram impostos para a compra de veículos movidos a álcool.

O slogan do Proálcool ficou famoso: “Carro a álcool: um dia você ainda vai ter um”, mas o mercado do petróleo saiu da grande crise do final da década de 70 (início dos anos 80) e o governo reviu seu projeto. O combustível “nacional” e renovável não recebeu mais o estímulo governamental e a indústria privada não o desenvolveu sem a mão do estado a guiá-la.

As vantagens dos carros movidos a álcool produzidos no Brasil acabaram diminuindo em virtude da redução dos incentivos fiscais, que propiciavam preços menores em relação aos veículos movidos a gasolina.

Os primeiros carros a álcool faziam com que seus motoristas os deixassem ligados durante um tempo, com o afogador acionado, para que ele esquentasse. Isto não é mais necessário para os carros mais modernos. Basta ligar o carro e sair sem forçar muito do carro. Todos os componentes irão atingir as condições ideais de funcionamento.

Combustível ecologicamente correto, o álcool não afeta a camada de ozônio e é obtido de fonte renovável.

Como é obtido a partir da cana-de-açúcar, ajuda na redução do gás carbônico da atmosfera, através da fotossíntese nos canaviais.

Outras vantagens ambientais, ainda relacionadas à fase de plantio/cultivo da cana-de-açúcar, são o aumento da umidade do ar e a retenção das águas da chuva

Seguindo recomendações específicas, pode ser misturado ao diesel e à gasolina, como também pode ser utilizado sem aditivos, sem que com isso o motor sofra danos.

Biodiesel Petrobras

O biodiesel é um combustível produzido a partir de óleos vegetais extraídos de diversas matérias-primas, como palma, mamona, soja, girassol, dentre outras.

Por advir de fontes renováveis e ser menos poluente ele é ecologicamente correto. O biodiesel está sendo adicionado, na proporção 2%, aos diversos tipos de diesel e não necessitam de qualquer adaptação para receber a mistura. Na Europa o biodiesel já vem sendo utilizado em vários países.

Nos últimos dois anos, a Petrobras Distribuidora investiu mais de R$ 20 milhões na adaptação de suas instalações e em logística para receber e distribuir o novo produto.

Desde o ano passado, o biodiesel começou a ser vendido em postos de serviço no estado de Belém (PA). Neste momento, o número de postos de serviços de bandeira Petrobras, em diversos estados do país, que já comercializam este combustível ultrapassa 3.100.

A Petrobras Distribuidora está comprando mais de 90% do biodiesel adquirido pela Petrobras junto aos produtores, demonstrando o comprometimento da Companhia com o desenvolvimento sustentável do país, pois o biodiesel representará um novo segmento da economia que vai gerar mais empregos.

O biodiesel chega para ser mais um diferencial que a rede de postos Petrobras oferece aos seus consumidores, reforçando o princípio de inovação, tecnologia, qualidade de produtos e serviços e responsabilidade sócio-ambiental que norteiam nossa companhia e que fazem da marca Petrobras a preferida de todos os brasileiros.

Responsabilidade Ambiental

Atualmente uma das maiores preocupações de toda a sociedade é a responsabilidade que cada um de nós possui sobre a preservação do meio ambiente em que vivemos.

As atenções para este tema só tendem a crescer e, assim como tudo em nossos tempos atuais, de forma vertiginosa. Não há dúvida que o consumidor e os investidores estão cada vez mais atentos às empresas que se preocupam com questões de responsabilidade social e ambiental.

E a Petrobras, como maior empresa brasileira, tem um papel estratégico na área de energia e investe firmemente em pesquisas, desenvolvimento e implementação de formas de energia alternativa. Uma destas inovações é a utilização do biodiesel.

Diesel

Para os caminhoneiros: sempre que tiver que parar para fazer lanches ou estiver retido em congestionamentos, desligue o motor. Você irá economizar diesel e reduzir o desgaste do motor.

Evite andar em ponto morto. O uso do freio motor é mais seguro e econômico. Ele corta a passagem de combustível e consome menos diesel do que a marcha lenta.

O consumo é influenciado pela forma com que o veículo é conduzido. Respeite o conta-giros.

Caso desconfie do posto onde está abastecendo, você pode pode pedir para ver a nota fiscal e o certificado de análise emitido pela distribuidora. Para se certificar ainda mais, pode ser feito um teste da densidade do diesel, que deve estar entre 0,82 e 0,88.

Gás Natural Veicular (GNV)

O Gás Natural, conhecido como combustível do futuro, é uma mistura de hidrocarbonetos leves que, à temperatura ambiente e pressão atmosférica, permanece no estado gasoso.

É constituído predominantemente por metano (CH2) com teor mínimo em torno de 87%. Por não possuir enxofre em sua composição, o Gás Natural não lança compostos de enxofre na atmosfera em sua queima, compostos estes que produzem chuva ácida quando em contato com a umidade atmosférica.

Na natureza, ele é encontrado acumulado em rochas porosas no subsolo, freqüentemente acompanhado por petróleo, constituindo um reservatório.

A queima do Gás Natural é uma das mais limpas conhecidas, praticamente sem emissão de monóxido de carbono, representando, sem dúvida, a melhor opção de combustível para utilização em centros urbanos, onde os controles de poluição estão ficando cada vez mais rigorosos, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade de vida da população.

Com a utilização do Gás Natural, além de se economizar em combustível, se economiza também na manutenção de veículo.

Veículos que podem utilizar GNV

Diversas portarias e decretos governamentais definiram as regras para utilização do Gás Natural Veicular.

Dentre eles o Decreto nº 1.787, de 12 de janeiro de 1996 autorizou a utilização do GNV para todos os tipos de veículos:

Frotas de ônibus urbanos e interurbanos
Veículos de carga e transporte
Frotas de serviços públicos
Frotas cativas de empresas
Táxi
Veículos particulares

Vantagens

O gás é mais barato que os outros combustíveis (álcool e gasolina)
A conversão dos veículos e manutenção são extremamente simples.

Com um metro cúbico de gás é possível rodar mais quilômetros do que com um litro de gasolina ou álcool. Combinando o menor consumo por Km rodado com o menor preço – em relação ao álcool e à gasolina – pode-se alcançar uma economia, somente com o combustível, em torno de 60%, na maioria dos casos.

Observa-se mais economia nos veículos bem regulados e que rodam mais;

Aumenta a vida útil do motor: Por ser um combustível limpo e seco possui uma queima mais completa, assim, pouco ou nenhum carbono é formado durante a combustão.

O motor movido a GNV se mantém em boas condições de limpeza e, assim, observam-se menores taxas de desgaste para um mesmo período de utilização, quando comparado com motores alimentados com combustíveis líquidos;

Reduz custos com lubrificantes e manutenção: O Gás Natural é um combustível seco, por isso o óleo lubrificante se mantém isento de impurezas por longos períodos devido à ausência de carbono formado na combustão dos motores alimentados a gás.

Outrossim, não são observadas as freqüentes diluições do óleo lubrificante e remoção da película de óleo dos cilindros, causada pelos combustíveis líquidos;

Menor freqüência na troca do escapamento do veículo, pois a queima do gás natural não provoca a formação de compostos de enxofre, diminuindo a corrosão.

Combustível Seguro

O Gás Natural é reconhecidamente muito mais seguro que os demais combustíveis. Devido à sua composição e, conseqüentemente, por ser um combustível mais leve que o ar e possuir estreita faixa de inflamabilidade, qualquer eventual vazamento dissipa-se rapidamente na atmosfera, diminuindo o risco de explosões e incêndios.

Além disso, para que o Gás Natural se inflame, é preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620oC (o álcool se inflama a 200oC e a gasolina a 300oC).

O abastecimento do veículo é feito sem que o produto entre em contato com o ar, evitando-se assim qualquer possibilidade de combustão.

Os cilindros e demais componentes do kit de conversão carregados no veículo são dimensionados para suportar a alta pressão em que o gás é armazenado (em torno de 200 bar) e ainda situações eventuais como colisões, incêndios, etc.

O Gás Natural não está sujeito a fraudes, extravios ou perdas de qualquer espécie. É quimicamente estável, sem os inconvenientes da formação de depósitos (borras e gomas) nos tanques e sistemas de carburação.

O conceito de segurança desse combustível já é reconhecido em todos os países onde ele já é largamente utilizado. Nos EUA, por exemplo, o GNV é utilizado até mesmo em ônibus escolares.

Meio Ambiente

A queima do Gás Natural é muito mais completa que a queima da gasolina, do álcool e do diesel. Por isso, os veículos movidos a Gás Natural (Gás Metano Veicular) emitem menos poluentes, tais como óxidos nitrosos (NOX), dióxido de carbono (CO2) e principalmente o monóxido de carbono (CO).

O Gás Natural é sem dúvida, a melhor opção de combustível para utilização em centros urbanos, onde os controles de poluição estão ficando cada vez mais rigorosos, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade de vida da população.

O Brasil produz cerca de 25 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, e a Petrobras Distribuidora conta com a maior rede de distribuição do produto, com postos localizados nas mais diversas cidades do país.

Além das reservas existentes, a BR pretende aumentar ainda mais o abastecimento do mercado com a entrada em operação do gasoduto Brasil-Bolívia.

A formação de petróleo e gás natural continua a ocorrer na natureza. Porém, as movimentações da crosta terrestre hoje são muito escassas, a velocidade com que as novas quantidades são geradas é desprezível. Por esta razão, diz-se que as acumulações destes produtos são “não-renováveis”.

Ainda que tendam ao esgotamento em algumas décadas à frente, em face das grandes quantidades que atualmente são extraídas do subsolo ano a ano, o gás natural deve ser o principal combustível a suceder o petróleo, com prevalência por toda a primeira metade do próximo século.

Fonte: www.fueleconomy.gov/www.adorofisica.com.br/www.ceeeta.pt/www.posto1br.com.

http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=6673

http://g1.globo.com/videos/v/estudantes-da-usp-fazem-experimentos-quimicos-em-peca-de-teatro/3152566/

 

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bbraga

Sobre bbraga

Atuo como professor de química, em colégios e cursinhos pré-vestibulares. Ministro aulas de Processos Químicos Industrial, Química Ambiental, Corrosão, Química Geral, Matemática e Física. Escolaridade; Pós Graduação, FUNESP. Licenciatura Plena em Química, UMC. Técnico em Química, Liceu Brás Cubas. Cursos Extracurriculares; Curso Rotativo de química, SENAI. Operador de Processo Químico, SENAI. Curso de Proteção Radiológica, SENAI. Busco ministrar aulas dinâmicas e interativas com a utilização de Experimentos, Tecnologias de informação e Comunicação estreitando cada vez mais a relação do aluno com o cotidiano.

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